O
monitoramento de chuvas na zona rural de vários municípios do Agreste está
enfrentando transtornos devido ao furto de equipamentos pertencentes à Agência
Pernambucana de Águas e Clima (Apac). Os furtos aconteceram em setores da área
rural de Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe e Iguarací, no Sertão.
De acordo com o consultor da Apac, Mauro Marinho, cada estação
de monitoramento custa entre R$ 65 a R$ 90 mil. Os dados de precipitações e
medições do índice das barragens estão sendo realizado “manualmente”, como se
fazia antes de existir a tecnologia usada atualmente.
"Os equipamentos são importantes porque eles nos fornecem,
via satélite e automaticamente, informações em tempo real sobre a intensidade
das chuvas e o nível da barragem monitorada", afirma Mauro.
Satélites da Agência Espacial Americana (NASA) também são usados
para o envio dos dados, segundo Mauro. "Costumamos enfrentar furtos do
tipo, mas, ultimamente, casos como esses têm se intensificado", reforça o
consultor.
O caso mais recente aconteceu em Caruaru, há cerca de vinte
dias, nas proximidades da Barragem de Tabocas. Outro havia ocorrido em
Iguarací, no Sertão, quase um mês. Na zona rural de Santa Cruz do Capibaribe,
há mais de quatro meses que diversas peças foram levadas e instrumentos de
medições foram danificados.
A agência busca conseguir recursos para adquirir novos
equipamentos e instalá-los nos locais, para que seja feita a relocação do
sistema de monitoramento. Até a publicação desta matéria, nenhuma das peças
furtadas foi recuperada. (Via: G1)
Blog: O Povo com a Notícia