O cerco ao assassino da menina
Beatriz Angélica Mota, está se fechando. Na manhã de hoje (29) o delegado
da Polícia Civil responsável pelas investigações, Marceone Ferreira, reuniu a imprensa
local para falar sobre os avanços na investigação e anunciar uma importante
comprovação do laudo técnico: Beatriz não foi morta no local onde o corpo foi
encontrado.
Quase quatro meses
após o crime ocorrido no Colégio Auxiliadora, em Petrolina, o delegado não tem
dúvidas de que Beatriz foi assassinada em outro local e levada em seguida para
o depósito onde seu corpo foi encontrado.
“É praticamente dado como
certo que a menina não foi morta onde foi encontrada. Ocorreu a execução do
crime em outro local da escola, a criança foi transportada e jogada dentro do
depósito. Esta é a conclusão da polícia científica, pois não há gotejamento de
sangue no local onde a criança foi encontrada morta. Não há manchas de sangue
fora do local onde o corpo estava. Só há sangue embaixo do corpo da criança”,
explicou Marceone.
Participação de mais de uma
pessoa: A constatação do
laudo pericial traz para a Polícia Civil, mais uma certeza: A partir de agora,
a polícia trabalha com a certeza de que o crime contou com a participação de
mais de uma pessoa na morte da pequena Beatriz.
“O laudo é bastante técnico.
Aí nós temos agora a comprovação do que a gente já vinha falando sobre a
probabilidade da participação de mais de uma pessoa, e isso veio a si confirmar
com a divulgação deste laudo. A menina foi morta em outro local e jogada
lá atrás do armário e isso requer uma logística. Requer pessoas que estavam de
certa forma de vigilância, e o executor”, informou o delegado.
Ao detalhar o
andamento das investigações, o delegado também voltou a falar sobre a
precariedade do monitoramento interno da escola, o que segundo ele, prejudica
as investigações.
“No momento do crime todas
as lâmpadas dos corredores onde aconteceu o crime estavam apagadas. Depois que
encontraram a criança morta ai ligaram as luzes e a partir daí as imagens ficam
mais nítidas. Temos monitoramento precário na área externa e isso é um fator
que vem dificultando bastante as investigações. Não é um monitoramento de
excelência, mas se as luzes tivessem acessas melhoraria e muito as investigações
”, afirmou o Delegado. (Via: Carlos Britto)
Blog: O Povo com a Notícia