O
aumento de juros para novos financiamentos de imóveis anunciado ontem (28) pela
Caixa Econômica Federal fará as prestações subir de R$ 125 até R$ 1.019,
dependendo do valor do imóvel e do tipo de relacionamento do mutuário com o
banco. O levantamento foi divulgado pela Associação Nacional dos Executivos de
Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) após o anúncio das novas taxas
pelo banco.
Os valores só valem para contratos assinados desde a última
quinta-feira (24). Quem fechou negócio antes dessa data continuará a pagar as
prestações antigas. Para o financiamento de imóveis de R$ 300 mil pelo Sistema
Financeiro da Habitação (SFH) com a tabela price (prestações
fixas), as prestações subirão de R$ 156,47 a R$ 266,48. As taxas para essas
linhas, que estavam entre 9,3% e 9,9% ao ano, passaram para uma faixa entre 10%
e 11,22% ao ano.
Nos financiamentos de imóveis do mesmo valor pelo sistema de
amortização constante (prestações decrescentes), o impacto na prestação ficará
entre R$ 125 e R$ 250. Nessa modalidade, os juros aumentaram de uma faixa entre
10,5% e 11,5% ao ano para um intervalo entre 11% e 12,5% ao ano.
As parcelas dos financiamentos de imóveis de R$ 750 mil pelo
Sistema Financeiro Imobiliário (SFI) com a tabela price subirão de R$
200,75 a R$ 1.019,22. No sistema de amortização constante, a prestação de um
financiamento de R$ 750 mil subirá de R$ 312,50 a R$ 616. Até agora entre 10,5%
e 11,5% ao ano, as taxas do SFI ficarão entre 11% e 12,5% ao ano.
Os juros dos financiamentos da Caixa variam conforme o grau de
relacionamento do mutuário com o banco. Quem não é correntista paga taxas mais
alta. Quem tem conta no banco paga menos, com desconto maior caso receba
salário pelo banco. Servidores públicos também têm descontos maiores nos juros.
Em nota, a Caixa informou que o reajuste das taxas do SFH e do
SFI é “decorrente de alinhamento ao atual cenário econômico”. A última vez em
que o banco tinha aumentado os juros para esse tipo de financiamento tinha sido
em outubro do ano passado.
As taxas de juros dos financiamentos habitacionais com recursos
do Programa Minha Casa, Minha Vida e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
(FGTS) não sofreram alteração. (Via: Agência Brasil)
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