Em reunião que durou apenas três
minutos no início da tarde desta terça-feira (29), o PMDB oficializou
rompimento com governo da presidente Dilma Rousseff (PT).
O senador Romero Jucá foi quem conduziu o encontro em que os
membros do partido optaram pela saída do governo. O senador leu as resoluções
dos diretórios regionais e citou resolução do diretório da Bahia que
listou os motivos pelos quais o partido deveria deixar governo. Na reunião, sob
gritos de "Brasil pra frente, Temer Presidente", e "Fora
PT" os peemedebistas aprovaram, por aclamação, rompimento com governo
da presidente Dilma.
Jucá foi categórico ao afirmar que todos os filiados do PMDB que
possuem cargos no governo deverão pedir exoneração ou se licenciar do partido.
Até momento, dos seis ministros da legenda, três já pediram
exoneração. Edinho Araújo (ex-ministro de Portos) e Eliseu Padilha
(ex-ministro da Aviação Civil) foram os primeiros a deixar cargos no Governo e
retornar à Câmara Federal. Os dois já confirmaram apoio ao
impeachment. Ontem, o ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) pediu
exoneração do Ministério do Turismo.
Porém,os ministros Kátia Abreu (Agricultura), Marcelo Castro (Saúde)
e Helder Barbalho (Portos) se recusam a entregar os cargos. Os três não
participaram do encontro nacional. Kátia Abreu deve anunciar nos próximos dias
a desfiliação do PMDB e retorno para PSD, partido do qual saiu para se filiar
ao PMDB. Atualmente, o PMDB possui a maior bancada no Congresso com 69
deputados e 18 senadores.
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