Dezenas de mulheres da cidade de
Serra Talhada procuraram a Delegacia de Polícia Civil local na noite desta terça-feira (1º), para prestar queixa sobre alguns vídeos, editados por pessoas
não identificadas e sem idoneidades, que estão circulando nas redes sociais,
denegrindo a imagem das diversas queixosas.
Segundo o nosso parceiro do Portal NN, desde a última sexta-feira (26) e durante o final de semana passado, que um
vídeo foi postado nas redes sociais em vários grupos no Whatsapp em Serra Talhada, contendo
imagens de jovens e até mulheres casadas, fazendo comparação pejorativas sobre
as mesmas e ao fundo uma música que denigre totalmente o caráter e a índole das
vítimas.
Diante disso, nesta última segunda (29), várias vítimas se reuniram e prestaram
queixa na DPC de Serra Talhada, esperando que a polícia tome a devida atitude e
consiga identificar e punir algum responsável pelas atrocidades cometida por
facínoras sem escrúpulos que estão poluindo as redes sociais com calúnias,
injúrias e difamações a diversas mulheres da capital do xaxado.
Novamente elas se reuniram e
vieram prestar nova quixa na Delegacia Municipal da cidade. São mais de 50
pessoas indignas com a situação e com a ousadia dos “bandidos”, porque mesmo
diante das queixas, eles continuam afrontando as vítimas e à polícia, convictos
da impunidade.
Umas das vítimas falou ao
Portal Nayn Neto e disse: “estamos com vergonha até de
sair de casa, somos pessoas conhecidas na sociedade serratalhadense e estamos
passando por um vexame enorme. Precisamos que alguém nos ajude. Já fizemos um
B.O aqui na Delegacia e esperamos que a polícia tome a devida atitude para
punir os responsáveis”.
As vítimas dessa vez trouxeram
subsídio que podem auxiliar a polícia durante as investigações, elas
conseguiram alguns números, que foram os primeiros a compartilhar os vídeos,
porém após a divulgação das imagens, os números dos chips foram cancelados. “Com esses números esperamos que a polícia consiga quebrar o
sigilo e saber em nome de quem estavam os chips”, falou outra
vítima.
Com um fato parecido, o
Tribunal de Justiça de São Paulo incluiu os replicadores de conteúdo em uma
sentença, fazendo com que cada um seja condenado junto com quem criou a
postagem. O Relator do processo, o desembargador José Roberto Neves Amorim
disse que “há responsabilidade dos que compartilham mensagens e dos que
nelas opinam de forma ofensiva”. Amorim comentou ainda que a rede
social precisa “ser encarado com mais seriedade e não com o caráter informal que
entendem as rés”. (Via: Portal Nayn Neto/Jakson Fagner)
Mais informações sobre o processo clique aqui.
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