Antes do início da segunda reunião da comissão especial que analisa o
pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o presidente do colegiado,
Rogério Rosso (PSD-DF) falou com a imprensa. De acordo com ele, os novos documentos/denúncias
apresentados foram apensados ao processo original, contudo, o momento agora é
de promover diligências com a finalidade de esclarecer as denúncias.
A entrega da defesa da presidente
Dilma é fator determinante para que os prazos sejam estabelecidos. A petista
tem, regimentalmente, dez sessões para entregar seus argumentos. Nesta
segunda-feira (21), acontece a segunda reunião e a expectativa é que até
quarta-feira haja encontros entre os membros do colegiado.
A expectativa do presidente Rosso
é que a partir de 12 de abril o relatório esteja pronto para ser votado.
"Vai depender da entrega da defesa da presidente. Com muita tranquilidade
nós vamos investigar o que deve ser apurado e formular o relatório. A minha
proposta é que todos os dias de sessão aqui tenhamos reuniões. Sempre para
diligencia", afirmou.
Questionado se a não votação do
relatório do Tribunal de Contas da União que reprovou as contas de Dilma e deu
subsídio ao pedido de impeachment poderia atrapalhar o julgamento do impeachment,
Rosso afirma que não há relação. "São duas coisas diferentes". No
entanto, dentro da base governista, há quem pense diferente.
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