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sábado, 5 de março de 2016

Quinto ato sobre o Caso Beatriz acontece na próxima quinta (10) em Petrolina

A população que aguarda respostas sobre o caso da garota Beatriz, assassinada no dia 10 de dezembro de 2015 durante uma festa no Colégio Maria Auxiliadora, realiza um novo ato na próxima semana.

De acordo com os idealizadores do movimento, o protesto será mais uma luta para que o assassino de Beatriz se entregue e terá a presença dos pais da garota pela segunda vez. O quinto protesto acontece na próxima quinta-feira (10), às 18h30, na Praça da Catedral de Petrolina.

Recentemente, a Polícia Civil de Petrolina o WhatsApp (87 98137-3902) para a população enviar fotos e vídeos do dia do evento, para ajudar nas investigações do crime.

Investigações: A Polícia Civil divulgou, no mês passado, o retrato falado do suspeito de ter assassinado a golpes de faca Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, no dia 10 de dezembro. O perfil do suspeito foi construído com base em depoimentos de três testemunhas, sendo uma delas a própria mãe, Lúcia Mota. O crime ocorreu durante uma solenidade de formatura do Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora, no Centro de Petrolina, no Sertão de Pernambuco.

Ao todo, 80 pessoas já foram ouvidas pela polícia. O homem estaria próximo do local do crime e ainda teria sido visto em atitude suspeita dentro de um banheiro feminino do colégio. “Uma testemunha viu ele dentro do banheiro feminino, outra viu ele sentado por muito tempo próximo ao bebedouro – só para reforçar que o corpo da criança foi encontrado próximo a esse bebedouro. Ele também foi visto dentro do banheiro masculino lavando o cabelo, lavando o rosto. Uma testemunha também o viu saindo do local onde o corpo da menina foi encontrado”, explicou o delegado responsável pelo caso, Marceone Jacinto.

A mãe foi a primeira pessoa a ver o retrato falado, mas não reconheceu o suspeito como alguém do convívio familiar ou alguém que tenha visto durante a festa. Com, aproximadamente, 2,5 mil pessoas presentes no evento, um dos fatores que dificulta a investigação é o fato da grande circulação de convidados no dia. A polícia está trabalhando em cima de imagens de celulares e do fotógrafo que estava filmando a festa, pois a instituição de ensino não apresentava câmeras de monitoramento distribuídas no local onde a garota foi achada.

Por ser um caso de grande complexidade, como mesmo mencionou Jacinto, nenhuma linha de investigação foi descartada, nem o envolvimento de outros suspeitos. “Esse é um suspeito que, certamente dentro do que já temos na investigação, foi o executor ou teve alguma participação indireta no caso”, completa o delegado.

Com a divulgação do retrato falado, a corporação acredita que chegará ao suspeito com a ajuda da população através do Disque Denúncia. (Via: Edenevaldo Alves)

Blog: O Povo com a Notícia