A população que aguarda respostas
sobre o caso da garota Beatriz, assassinada no dia 10 de dezembro de 2015
durante uma festa no Colégio Maria Auxiliadora, realiza um novo ato na
próxima semana.
De acordo com os
idealizadores do movimento, o protesto será mais uma luta para que o assassino
de Beatriz se entregue e terá a presença dos pais da garota pela segunda vez. O quinto protesto
acontece na próxima quinta-feira (10), às 18h30, na Praça da Catedral de
Petrolina.
Recentemente, a
Polícia Civil de Petrolina o WhatsApp (87 98137-3902) para a população
enviar fotos e vídeos do dia do evento, para ajudar nas investigações do crime.
Investigações: A Polícia Civil
divulgou, no mês passado, o retrato falado do suspeito de ter assassinado a
golpes de faca Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, no dia 10 de dezembro. O
perfil do suspeito foi construído com base em depoimentos de três testemunhas,
sendo uma delas a própria mãe, Lúcia Mota. O crime ocorreu durante uma
solenidade de formatura do Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora, no Centro
de Petrolina, no Sertão de Pernambuco.
Ao todo, 80 pessoas
já foram ouvidas pela polícia. O homem estaria próximo do local do crime e
ainda teria sido visto em atitude suspeita dentro de um banheiro feminino do
colégio. “Uma testemunha viu ele dentro do banheiro feminino, outra viu ele
sentado por muito tempo próximo ao bebedouro – só para reforçar que o corpo da
criança foi encontrado próximo a esse bebedouro. Ele também foi visto dentro do
banheiro masculino lavando o cabelo, lavando o rosto. Uma testemunha também o
viu saindo do local onde o corpo da menina foi encontrado”, explicou o delegado
responsável pelo caso, Marceone Jacinto.
A mãe foi a primeira
pessoa a ver o retrato falado, mas não reconheceu o suspeito como alguém do
convívio familiar ou alguém que tenha visto durante a festa. Com,
aproximadamente, 2,5 mil pessoas presentes no evento, um dos fatores que
dificulta a investigação é o fato da grande circulação de convidados no dia. A
polícia está trabalhando em cima de imagens de celulares e do fotógrafo que
estava filmando a festa, pois a instituição de ensino não apresentava câmeras
de monitoramento distribuídas no local onde a garota foi achada.
Por ser um caso de
grande complexidade, como mesmo mencionou Jacinto, nenhuma linha de investigação
foi descartada, nem o envolvimento de outros suspeitos. “Esse é um suspeito
que, certamente dentro do que já temos na investigação, foi o executor ou teve
alguma participação indireta no caso”, completa o delegado.
Com a divulgação do
retrato falado, a corporação acredita que chegará ao suspeito com a ajuda da
população através do Disque Denúncia. (Via: Edenevaldo Alves)
Blog: O Povo com a Notícia