O deputado federal eleito Luciano Bivar
(PSL) reassumiu o comando do Partido Social Liberal (PSL), ontem, após as
eleições. O nome do dirigente foi publicado na edição de ontem do Diário Oficial da União. O pernambucano
ficará no lugar do braço-direito do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), Gustavo Bebianno, que passará
para a equipe de transição do Governo.
À frente da legenda, Luciano Bivar se comprometeu a defender os interesses do Estado. Com o partido do governador Paulo Câmara (PSB) afastado do Palácio do Planalto, ele garantiu que a pauta de Pernambuco será priorizada, independentemente da coloração partidária do chefe do Executivo.
À frente da legenda, Luciano Bivar se comprometeu a defender os interesses do Estado. Com o partido do governador Paulo Câmara (PSB) afastado do Palácio do Planalto, ele garantiu que a pauta de Pernambuco será priorizada, independentemente da coloração partidária do chefe do Executivo.
"O que o PSL propõe,
independente de ponte ou não, é ter um relacionamento republicano. Não é o fato do
governo ter apoiado outro candidato que vai fazer com que Pernambuco seja
penalizado. Os interesses do povo de Pernambuco estão acima
de coloração partidária", afirmou.
Em entrevista à reportagem, o dirigente argumentou que seu papel será em reforçar a bancada do partido e ajudar na articulação da aprovação de reformas estratégicas para a gestão na área da economia. Ele aposta que a bancada do PSL crescerá para mais de 60 parlamentares na próxima Legislatura.
"Independente de transferência ou não (de parlamentares para o partido) tem que se juntar as coisas que a gente quer para conseguir as reformas em vista. Há vários parlamentares que, face impedimentos do partido que militam, não ultrapassaram a cláusula de barreira e vão nos procurar. Vamos ultrapassar o número absoluto mais de 60", avaliou
Reforma Tributária
Bivar acredita que uma das primeiras atitudes do novo governo (PSL) deve ser "tecnicamente a reforma tributária". "Depois é a gente acabar com essa história de luta de classe, que o Brasil está dividido, não tem nada disso. Todos nós estamos irmanados", avisou, em entrevista à Rádio Folha 96.7 FM. Segundo Bivar, o eleitor de Bolsonaro do segundo turno não teria votado, em parte, no candidato vencedor no primeiro turno. "O eleitor não era originalmente de Bolsonaro. Era do (Geraldo) Alckmin (PSDB), era do (Joâo) Amôedo (Novo) e do (Henrique) Meirelles, e, do Bolsonaro naturalmente", lembrou.
Porém, o dirigente tentou diferenciar seu partido do principal adversário nestas eleições, o PT. "A gente não queria mais um país dirigido por uma seita. Umas coisas que se interessava em fazer política por viés ideológico, isso eclodiu na mente do povo brasileiro para a gente mudar", disse Bivar. (Via: Blog da Folha PE)
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