A derrota de Fernando Haddad (PT)
abriu uma crise no PT, que está à procura de uma nova identidade para enfrentar
a próxima temporada. Após 13 anos e meio à frente do Palácio do Planalto, e com
Lula preso, o partido já anuncia uma "oposição sistemática" ao
presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), mas a busca pela hegemonia da esquerda
enfrenta reações de antigos aliados.
De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, a cúpula petista vai agora
jogar as fichas em sua bancada federal para tentar barrar propostas do novo
governo e construir outro projeto de poder, de olhos em 2022.
No entanto, o tom da estratégia enfrenta resistência entre os que defendem
uma guinada mais à esquerda ou moderada.
Haddad nunca contou com a simpatia da cúpula petista. A preferência de
Lula para disputar a presidência era por Jaques Wagner (PT), que recusou e se
elegeu senador. O ex-governador baiano é cotado para a missão em 2022.
Ainda segundo a publicação, membros do PT apostam em "terceiro
turno" no Congresso e acreditam que Bolsonaro não terminará o mandato.
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