Após
a definição do segundo turno das eleições presidenciais entre Jair Bolsonaro
(PSL) e Fernando Haddad (PT), começou a corrida para definir as coligações dos
demais partidos para saber quem vai apoiar quem no pleito marcado para o dia
28, quando será definido o futuro presidente do Brasil.
Na
disputa do primeiro turno, Bolsonaro teve 49.276.897 dos votos válidos, o
equivalente a 46,03%. Já Haddad teve 31.341.997 votos válidos, ou 29,28%.
Confira abaixo, em ordem alfabética, como cada partido se posicionou até
o momento:
Democratas
Cristão - neutro
Presidido
por Eymael, que esteve na disputa presidencial no primeiro turno, o Democratas
Cristão decidiu nesta terça-feira (9) que não apoiará candidato algum no
segundo turno. Sendo assim, os filiados estão liberados para apoiar qualquer um
dos dois candidatos.
DEM - neutro
O DEM deve liberar
o apoio individual de seus quadros aos candidatos. O partido presidido pelo
prefeito de Salvador (BA), ACM Neto, não fará um anúncio formal de
adesão. Como o DEM historicamente,faz oposição ao PT, a tendência é que a
maior parte dos filiados com mandato e militantes do partido siga em campanha
pelo capitão reformado.
Novo - neutro
O partido
Novo informou na manhã desta terça-feira (9), que não deve apoiar
ninguém no segundo turno das eleições presidenciais, que serão
decididas entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).
"O Novo
não apoiará nenhum candidato à Presidência, mas somos absolutamente contrários
ao PT, que tem ideias e práticas opostas às nossas", diz nota da legenda
enviada à imprensa. Com pouco mais de 2,7 milhões de votos, o candidato João
Amoêdo, líder do partido, ficou em quinto lugar na disputa presidencial, à
frente de nomes como Marina Silva (Rede), Henrique Meirelles (MDB) e o senador
Alvaro Dias (Podemos).
PP - neutro
O Partido
Progressista (PP), da coligação do governo de Michel Temer, se declarou
neutro para o segundo turno da eleição presidencial disputado
entre Jair Bolsonaro (46%) e Fernando Haddad (29%).
O
"Progressistas adotará uma postura de absoluta isenção e neutralidade no
segundo turno das eleições presidenciais. Faz convicto de que essa é a melhor
contribuição que pode oferecer ao debate", informa o partido em
comunicado.
PPL - Haddad
Partido do
candidato derrotado no primeiro turno João Goulart Filho, o Partido Pátria
Livre (PPL), divulgou, através de uma nota nesta terça-feira (9), que apoiará
no segundo turno das eleições presidenciais o petista Fernando Haddad. Na nota,
Goulart disse que o país corre um "grande risco" diante da
possibilidade de Jair Bolsonaro sair vitorioso nas urnas.
PPS - neutro
Presidente
nacional do PPS, Roberto Freire disse ser contra
o apoio do partido a algum dos candidatos à Presidência da
República. Em postagem no Twitter, nesta terça-feira (9), ele disse que pelo
"Brasil democrático" não apoia nem Fernando Haddad (PT) nem Jair
Bolsonaro (PSL).
PR - neutro
O Partido
da República (PR) liberou seus parlamentares para apoiar qualquer um dos
candidatos a presidente da República no segundo turno das eleições
2018.
No comando
do PR, o ex-deputado Valdemar Costa Neto, condenado no mensalão, comunicou
aos parlamentares sobre a decisão de neutralidade, depois de participar de
reunião ontem com outros dirigentes de partidos do Centrão (DEM, PP, PRB e
Solidariedade), que estavam coligados ao tucano Geraldo Alckmin, derrotado
no primeiro turno.
PRB
- neutro
O PRB
decidiu na noite desta terça-feira (9) liberar seus filiados no segundo turno
para fazer campanha para o candidato do PSL a presidente da República, Jair
Bolsonaro, ou para o presidenciável do PT, Fernando Haddad. A maior parte da
bancada parlamentar, no entanto, prefere e pretende se engajar na campanha de
Bolsonaro. O líder do PRB, deputado Celso Russomanno, terceiro mais
votado em São Paulo, gravará um vídeo de apoio a Bolsonaro, a pedido do
presidenciável.
PSB - Haddad
Os
integrantes da Executiva Nacional do PSB decidiram nesta terça-feira (9)
que a sigla apoiará
oficialmente Fernando Haddad, do PT, no segundo turno da eleição
presidencial. Os diretórios do Distrito Federal e de São Paulo, no entanto,
foram liberados para se posicionarem de forma independente. Ao anunciar a
decisão, o presidente da sigla, Carlos Siqueira, afirmou, no entanto, que o
partido cobrará de Haddad a formação de uma frente democrática envolvendo além
de partidos políticos, atores da sociedade civil.
PSDB - neutro
Após
bate-boca entre o presidente do PSDB, Geraldo Alckmin, e o candidato do partido
ao governo de São Paulo, João Doria, os tucanos decidiram liberar os correligionários e não vão apoiar nenhum
candidato no segundo turno da disputa presidencial entre Jair
Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). "Não apoiaremos nem o PT nem o
candidato Bolsonaro. O PSDB decidiu liberar seus militantes e seus
líderes", anunciou Alckmin
PSOL - Haddad
A executiva
nacional do PSOL oficializou, nesta segunda-feira (8), o apoio à
candidatura de Fernando Haddad (PT) no segundo turno da eleição
presidencial deste ano. Segundo o texto, a disputa com Jair Bolsonaro (PSL) se
caracteriza como "a continuidade da luta contra o fascismo e o
golpe".
"O PSOL
compreende que a luta para derrotar Bolsonaro no 2º turno é para defender e
ampliar direitos e não para negociá-los. Seguiremos enfrentando privilégios e
lutando para que o povo ocupe o centro das decisões. Só assim será possível
garantir um ciclo de esperança, justiça, igualdade e soberania no Brasil",
diz o texto da nota.
PTB - Bolsonaro
Após
integrar a coligação do candidato derrotado Geraldo Alckmin (PSDB) no primeiro
turno, o PTB decidiu
apoiar Jair Bolsonaro (PSL) no turno. A decisão foi comunicada nesta
terça-feira, 9, e aconteceu após reunião da executiva nacional da sigla,
presidida por Roberto Jefferson.
"Acreditamos
que Jair Bolsonaro trabalhará para que o nosso país volte aos trilhos do
desenvolvimento social e econômico, e pela pacificação e união do povo
brasileiro", diz o partido em nota divulgada nesta terça. Na eleição deste
ano, o partido encolheu na Câmara, passando de 19 para 10 deputados.
Solidariedade -
neutro
Com maioria
favorável a entrar em campanha pelo candidato do PT a presidente da República,
Fernando Haddad, o Solidariedade
tende a liberar a bancada de parlamentares e seus filiados no
segundo turno da eleição presidencial, em que o petista confronta o deputado
Jair Bolsonaro (PSL-RJ). A executiva nacional do Solidariedade vai se reunir
nesta quarta-feira, às 10h, para tomar a decisão num hotel em São Paulo.
"Eu
acho que tem gente de todo lado, uma maioria pró-Haddad. Mas acho que o melhor
caminho para o partido é liberar. A ideia que eu tenho é encaminhar a proposta
de liberar. Quem quiser ajudar o Haddad vai ajudar, sem ter obrigação de
apoiá-lo", disse à reportagem o presidente do partido, deputado Paulinho
da Força (SP), reeleito no domingo. (Via: Jc Online)
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