Estudantes do 1º ao 5º ano, da rede privada de ensino retornam às salas de aula, hoje, após sete meses de paralisação por conta da pandemia da Covid-19. Com isso, cerca de 52 mil alunos do 1° ao 5° ano, no esquema de rodízio, devem retornar às aulas. No total, a rede privada conta com 209 mil alunos matriculados do 1° ao 5° ano.
Os números são do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe). Seguindo protocolos sanitários, as escolas devem aferir a temperatura das crianças, logo na entrada, bem como estas devem usar a máscara durante todo o tempo.
No Colégio Dom, em Olinda, de
acordo com o diretor da instituição, Arnaldo Mendonça, a estimativa é que
apenas 25% dos alunos voltem a comparecer à sala de aula. “Na última sexta
fizemos uma reunião com pais com todas as orientações. Pedimos aos pais para
conscientizar as crianças e mandamos roteiros com medidas preventivas. Fico
muito tranquilo com o retorno. Durante a experiência com ensino médio e com
ensino fundamental II não houve problema e assim deve permanecer”,
destacou.
O diretor ainda explicou que os alunos vão ter aulas em sistema híbrido
(parte em casa, parte presencial), com aulas transmitidas em tempo real, para
os que estão em casa. Às crianças que retomam hoje, um sistema de rodízio foi
implantado no colégio. Parte das crianças vão em dias pares e parte em dias
ímpares. Segundo o Sinepe a estimativa é que 150 mil alunos voltem às salas de
aula, em forma de rodízio, com o retorno do ensino do 1° ao 5° ano, no
Estado.
Ensino Infantil: Na próxima terça é a vez das crianças da educação infantil
retornarem às salas de aula. De acordo com Arnaldo Mendonça, que além de
diretor do colégio DOM, também é diretor do Sinepe o uso da máscara é
obrigatório para todos os alunos, inclusive para os da educação infantil. “As
escolas em geral exigem o uso para essas crianças com 2 ou 3 anos, mas algumas estão
sendo maleável”, explica o diretor. No ensino infantil, hoje são cerca de 100
mil alunos. Na volta às aulas, cerca de 30 mil devem retornar às salas, estima
o Sinepe. (Via: Folha PE)
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