Em setembro, o agregado especial de atividades turísticas teve um avanço de 17,8% entre agosto e setembro em Pernambuco, acima da média nacional, que foi de 11,5%. O estado ficou em sexto lugar entre os 12 estados pesquisados pelo IBGE, atrás dos outros dois estados do Nordeste investigados pela pesquisa: Bahia, que registrou o maior índice (33,7%), e Ceará, em quarto lugar (18,2%).
Assim como acontece com os demais segmentos de serviços, o turismo pernambucano ainda não repôs as perdas sofridas pelo setor turístico ao longo da pandemia do novo coronavírus, embora elas diminuam mês a mês.
Quando se compara o desempenho de Pernambuco entre setembro de 2020 e o mesmo mês do ano passado, a queda é de -47,5% – a pior variação entre os 12 estados pesquisados -, enquanto os índices do Brasil tiveram redução menos intensa, de -38,7%.
No acumulado de janeiro a setembro, também é possível ver o quanto a pandemia do coronavírus afetou o turismo no estado. Pernambuco tem o quarto pior desempenho entre os 12 estados pesquisados, com queda de -43,7%, enquanto a média nacional foi de -38,8%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o estado tem o segundo pior resultado, com -33,3%, à frente apenas do Distrito Federal (-35%).
Turismo no Brasil acumula ganhos, mas ainda precisa avançar para retomar o patamar pré-pandemia
Em setembro de 2020, o índice de atividades turísticas cresceu 11,5% frente a agosto, quinta taxa positiva seguida, período em que acumulou ganho de 88,8%. O segmento de turismo ainda necessita avançar 66,1% para retornar ao patamar de fevereiro de 2020 (mês que antecedeu aos efeitos da pandemia).
As medidas contra a covid-19, como o estímulo ao isolamento social, atingiram de forma imediata principalmente ao transporte aéreo de passageiros, restaurantes e hotéis. Todas as 12 unidades da federação onde o indicador é investigado acompanharam este movimento de expansão, com destaque para São Paulo (6,0%), seguido por Rio de Janeiro (7,9%), Bahia (33,7%) e Distrito Federal (26,2%).
Frente a setembro de 2019, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil caiu 38,7%, sétima taxa negativa seguida, pressionado, principalmente, pela queda na receita de empresas que atuam nos ramos de transporte aéreo; restaurantes; hotéis; serviços de bufê; rodoviário coletivo de passageiros; agências de viagens; e locação de automóveis.
Em termos regionais, todas as 12 unidades da federação investigadas mostraram recuo nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (-43,8%), seguido por Rio de Janeiro (-31,3%), Minas Gerais (-36,7%), Bahia (-44,5%), Rio Grande do Sul (-46,4%) e Pernambuco (-47,5%).
No acumulado do ano, o agregado especial de atividades turísticas caiu 38,8% no Brasil frente a igual período de 2019, pressionado, sobretudo, pelos ramos de restaurantes; transporte aéreo; hotéis; rodoviário coletivo de passageiros; catering, bufê e outros serviços de comida preparada; e agências de viagens.
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