A multinacional farmacêutica AstraZeneca, responsável pela produção global da vacina contra o coronavírus, disse nesta quinta-feira (26), que a Universidade de Oxford precisará de estudos "complementares".
A afirmação foi dada pelo CEO da empresa, Pascal Soriot. O comentário foi feito poucos dias após a publicação dos primeiros resultados dos ensaios clínicos, que mostraram uma eficácia entre 62 e 90% dependendo dos tipos de dosagem.
De acordo com informações publicadas pelo site Época Negócios, o regime com meia dose seguida de uma dose inteira com intervalo de um mês apresentou 90% de eficácia na prevenção da Covid-19. Já a administração de duas doses completas com intervalo de um mês mostrou ser 62% eficaz. A análise combinada dos dois regimes apresentou eficácia média de 70%, segundo a AstraZeneca.
Os resultados foram alvos de críticas de comunidade científica internacional devido à ausência de transparência.
Na última quarta-feira (25), o executivo Menelas Pangalos, vice-presidente da AstraZeneca, reconheceu que houve erro de dosagem na vacina. "Não vou fingir que não é um resultado interessante, porque é, mas definitivamente não o entendo e acho que nenhum de nós entende. Foi surpreendente para nós", disse Pangalos.
Testes no Brasil
A vacina de Oxford está sendo testada também no Brasil e é o único imunizante que o governo de Jair Bolsonaro fechou contrato para a aquisição e distribuição.
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