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segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Collor fracassa novamente na quarta tentativa de retorno ao mandato

Oficialmente escolhido no dia 5 de agosto para disputar o cargo de governador de Alagoas, Fernando Collor (PTB) teve pouco menos de dois meses para conquistar o pleito que aspirou neste ano. Contudo, pela quarta vez, o candidato fracassou. Na votação do último domingo (2), Collor não conquistou o apoio popular suficiente na tentativa de retomar o cargo que ocupou de 1987 a 1989. 

Apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), que vai disputar o segundo turno das eleições presidenciais deste ano, Fernando Collor (PTB) vai assistir ao segundo turno. No estado de Alagoas, Paulo Dantas (MDB) e o senador Rodrigo Cunha (União Brasil) pleiteiam a função. Ainda assim, a projeção mais indicativa é de que ele não apoie nenhum dos dois. 

No decorrer da campanha, Collor sequer contou com um vídeo de apoio de Bolsonaro. Ele relatou a falta da parceria como uma demonstração de apoio ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), que está ao lado de Cunha na disputa no estado nordestino.

Vale lembrar que ele está na reta final de mandato no Senado, mas não tentará a reeleição pela oportunidade da vitória do ex-governador Renan Filho (MDB). Fernando Collor contava também com o vereador de Maceió, Leonardo Dias, como vice de sua chapa. 

Histórico de falhas 

Em outra oportunidade, Collor já assumiu a função de governador de Alagoas entre 1987 e 1989. Após esse trunfo, ele sofreu o impeachment da Presidência no ano de 1992. Ainda assim, o senador já buscou a eleição para governador do estado outras três vezes. 

Em 2002, a derrota foi para o então governador Ronaldo Lessa (PDT) no primeiro turno, com 40,1% dos votos válidos. Oito anos depois, não passou do primeiro turno, já que ficou com somente 28,8% dos votos válidos. 

Já em 2018, ele renunciou à disputa ao governo em menos de 30 dias da eleição - quando tinha 22% - por causa de apoio político tal qual financeiro. Agora, Collor ficará sem mandao após 16 anos, mas vai travar um duelo com o Judiciáro, já que ele é alvo de denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) por supostos crimes de corrupção.

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