Para algumas famílias, principalmente aquelas em que as discussões políticas são mais acaloradas, o período de eleição é quase uma maneira de testar as relações. Por isso, muitas vezes, a situação acaba saindo do controle e brigas acontecem, principalmente em grupos de WhatsApp.
Felizmente, existem alguns métodos interessantes e eficazes para reduzir o atrito entre familiares e os nervos não ficarem tão à flor da pele. À Folha de S. Paulo, as psicólogas Marina Vasconcellos e Lilliany Souza deram dicas que visam garantir o bom uso de grupos nesta reta final das eleições brasileiras.
De acordo com a terapeuta familiar Marina Vasconcellos, é recomendado que a máxima "religião, futebol e política não se discute" seja levada para os grupos de WhatsApp. Ela afirma que não dá para discutir política em grupo na rede social, mas, caso isso aconteça, que os integrantes não ataquem um ao outro.
Além disso, para as especialistas, regras em grupos de WhatsApp são importantes. Em grupos gerais em que nem todos os participantes têm intimidade, é importante que os administradores estabeleçam normas de convivência. Já entre familiares e amigos, a regra pode ser proposta pelos mediadores e debatida entre os integrantes.
Mas é importante ressaltar que os diálogos precisam acontecer de forma respeitosa e, sempre que possível, por áudio. Ademais, é interessante que cada integrante reflita o porquê de encaminhar conteúdos com conotação política.
As profissionais completam reforçando a importância de respeitar as diferentes opiniões e de que entender que elas existem é fundamental para um diálogo saudável.
Acompanhe o Blog O Povo com a Notícia também nas redes sociais, através do Instagram e Facebook.
Blog: O Povo com Notícia