Pelo menos 40 pessoas morreram durante a explosão em uma mina de carvão em Amasra, na província de Bartin, no norte da Turquia, nessa sexta-feira (14). O ministro da saúde do país, Fahrettin Koca, havia confirmado 25 mortes, no entanto, na manhã deste sábado (15), o número subiu para 40. O acidente já é considerado uma das piores tragédias industriais do país.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, cancelou a agenda para viajar ao local do acidente neste sábado (15). Em coletiva, declarou que as buscas pelos desaparecidos continua e demonstrou solidariedade para com os mineiros e familiares das vítimas mortas.
Do total de 110 mineiros que trabalhavam no local, 58 foram resgatados com vida. Os que não morreram, ficaram presos em galerias subterrâneas localizadas a 300 e 350 metros abaixo do nível do mar. Alguns seguem desaparecidos. Segundo Suleyman Soylu, ministro de Interior da Turquia, equipes de resgate ainda buscam dezenas de trabalhadores presos no interior da mina.
O Afad, órgão público responsável pela gestão de desastres do país oriental, anunciou, inicialmente, que um transformador defeituoso tinha sido a causa da explosão, mas depois corrigiu essa informação e informou que se tratava de gás metano que explodiu por razões “desconhecidas”.
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