Em uma campanha polarizada e milionária como a presidencial deste ano, é curioso saber quem são os tesoureiros das campanhas de Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL).
Na campanha do petista, o homem do dinheiro é o deputado federal de Sergipe, Márcio Macêdo, que também foi o responsável pelas finanças do PT de 2015 a 2020.
Bem relacionado dentro do partido, Macêdo ganhou a confiança do próprio Lula. Antes de assumir o comando do cofre do PT, ele já era próximo da presidente nacional partido, Gleisi Hoffmann, e de outros petistas graúdos, como Emídio de Souza e Rui Falcão.
Este ano, o parlamentar não se candidatou às eleições para se dedicar somente à campanha. É comum observar Macêdo ao lado do presidenciável, participando de discursos e até de entrevistas.
Do outro lado, o homem do dinheiro da campanha de Bolsonaro é bem mais reservado. O coronel da reserva do Exército, Marcelo Azevedo, é uma figura discreta, quase invisível.
Há relatos de que até mesmo os aliados mais próximos de Jair Bolsonaro não o conhecem. No início do governo Bolsonaro, o coronel da reserva chefiou o setor de licitações e contratos do Ministério da Justiça.
Azevedo entrou para a reserva em maio de 2018 e hoje recebe dos cofres públicos uma remuneração bruta de R$ 28,4 mil. Pelos serviços prestados à campanha, ele já recebeu até agora R$ 50 mil.
No entanto, ele não cumpre o papel de arrecadador, que atualmente é desempenhado apenas por Flávio Bolsonaro, filho do presidente.
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