Apoiador declarado do presidente Jair Bolsonaro (PL), o pastor Silas Malafaia, líder da Igreja Assembleia de Deus, em outros tempos, já pediu votos dos evangélicos para o ex-presidente Lula (PT). Atualmente, o pastor é taxado de utilizar os templos religiosos para fins políticos e eleitoreiros pró-Bolsonaro.
Durante a campanha presidencial de 2002, em que Lula disputava contra José Serra (PSDB), Malafaia discursava ao lado do petista para uma platéia de fiéis e citava que a Igreja não deveria ter se manifestar por candidato A ou B, mas sim seus membros.
"A minha primeira colocação que tenho a fazer é de que a igreja evangélica, na hora que a Assembleia de Deus, a Batista, Presbiteriana faz uma opção, como igreja, por uma candidatura, ela deixa de ser igreja. Porque, afinal de contas, quem é o senhor da igreja é Jesus, e ele não tem título de eleitor no Brasil. Me aprece que nós, segmento evangélico, como cidadãos desse país, podemos expressar a nossa vontade, a nossa intenção, o nosso apoio, mas se dizer que a Assembleia de Deus apoia A ou B, é reduzir a igreja a uma instituição qualquer. A igreja de Jesus está acima disso tudo. Quem apoia somos nós, cidadãos dessa pátria, com direito a votar e exercer influência", afirmou o pastor à época.
"Portanto, pastores que estão falando em nosso nome...nós, a igreja Assembleia de Deus, ela não apoia candidatura de A ou B, e ninguém tem autoridade para falar em nome da igreja", completou Malafaia, rechaçando rumores de que a Assembleia de Deus apoiaria outra candidatura senão a petista.
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