O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) parece estar descontente com o governo Lula e mandou avisar para ministros que o mês de abril será mais vermelho do que no ano passado, prevendo mais ocupações de terra em 2024. As informações são do colunista José Roberto de Toledo, do Uol.
De acordo com o colunista, a cúpula nacional do MST deve se reunir até sábado (23) para definir ações da Jornada Nacional de Luta Pela Terra e pela Reforma Agrária. Por outro lado, temendo crises, o presidente Lula pediu durante a reunião ministerial para que avisem com antecedência se há sinais delas para tentar uma prevenção.
Enquanto o governo diz que multiplicou o número de assentados em 2023 em comparação com o último ano de Bolsonaro no poder, o MST diz que os processos concluídos no ano passado (43), vinham se arrastando desde os governos Dilma e Temer, eque Lula só desengavetou o que Bolsonaro postergara.
De acoro do a coluna, foram apenas duas áreas adquiridas pelo governo federal para assentamento de famílias sem terra no ano passado - mesma média dos anos de Bolsonaro. Em 2003, primeiro ano do governo Lula, foram 294 áreas obtidas. Em 2027, foram 183.
Para 2023, a explicação do governo petista para um número tão baixo é que havia verbas irrisórias no orçamento herdado por Bolsonaro para esse fim. Para este ano, as verbas previstas no orçamento são maiores, mas ainda precisam ser executadas.
O MST, portanto, promete uma maior pressão em abril para que esse dinheiro seja gasto logo, e que novas áreas sejam obtidas por Lula para tentar retomar o ritmo perdido pela reforma agrária.
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