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quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Paulo Valgueiro afirma que insistirá em pedir informações à prefeitura sobre empresas investigadas e garante: “Não preciso me esconder atrás de ninguém”


Um dos autores do requerimento 297/19, derrubado pela bancada governista na sessão plenária de ontem (24) por 16 votos, o líder oposicionista Paulo Valgueiro (MDB) afirmou que nesta quarta-feira (25) vai insistir em solicitar informações da prefeitura acerca das empresas prestadoras de serviço ao município que viraram alvo de uma operação da Lava Jato, a cargo da Polícia Federal (PF), autorizada pelo ministro Luís Roberto Barroso. Valgueiro lamentou, mais uma vez, a postura do líder da base aliada, Aero Cruz (PSB), que insiste na tese de “palanque político”, quando se refere ao papel da oposição.

“Vou protocolar na prefeitura, através da Lei de Acesso à Informação, o mesmo pedido que foi negado hoje (ontem)”, declarou. Valgueiro rebateu as críticas afirmando que o líder governista é quem “serrou uma das pernas do palanque político dele”, ao tentar impedir que o prefeito explica à sociedade petrolinense se tem ou não algo a esconder.

Ele deixou o palanque do grupo dele penso, sujeito a cair durante a campanha”, alfinetou o oposicionista. Valgueiro assegurou ainda ter acessado algumas informações no Portal da Transparência, como sugeriu o governista. Mas ele alegou muitas dificuldades em acessar o portal. “Eu até faço um desafio aos senhores a pegar a relação de empresas e fazer essa busca”, frisou, acrescentando que uma das empresas investigadas seria a responsável pelo portal.

Valgueiro considerou normal o fato dele, que é advogado, a exemplo dos seus dois irmãos, ter o ex-prefeito Julio Lossio (PSD) como seu cliente, uma vez que institucionalmente não há empecilhos, como insinuou Aero. “Uma coisa não tem nada a ver com outra. “O que querem é confundir, tentar colocar nuvens negras sobre o que realmente interessa: a prefeitura de Petrolina foi ou não usada para pagar os agiotas do senador?”, cutucou.

Transparente

Valgueiro também rechaçou supostas irregularidades referentes ao Instituto de Gestão Previdência (Igeprev), licitação do São João de Petrolina, Nova Semente e, sobretudo, de materiais a cargo da Autarquia Municipal de Mobilidade (AMMPLA) – antiga EPTTC. “Passei cinco anos à frente da EPPTC e AMMPLA, e até agora não tive nenhuma conta rejeitada pelo TCE. Todas as licitações eram feitas na Central de Licitações da prefeitura. Eu não ficava lá, procurando empresas para participar. Participava da licitação da AMMPLA quem visse o edital publicado nos jornais de grande circulação e no site da prefeitura. Nunca podei ninguém, não participava da comissão de licitação, e só assinava depois da assinatura do procurador dizendo que o processo estava correto”, argumentou.

Sobre a suposta fraude no requerimento, denunciada por Aero, já que o vereador Elismar Gonçalves (MDB) estava ausente da sessão, mas seu nome constava no documento, Valgueiro justificou que todos os trâmites referentes às proposições passam pela alçada da assessoria da Casa. “Não preciso me esconder atrás de ninguém”, assegurou. Valgueiro também voltou a destacar a postura independente da bancada de oposição. “Não somos água e óleo. A gente combina, dialoga, faz as coisas de acordo com a nossa consciência, diferente da situação”, finalizou. (Via: Blog do Carlos Britto)

Blog: O Povo com a Notícia