O ministro da Casa Civil, Onyx
Lorenzoni, disse nesta quarta-feira (25) que, dos mais de 2 mil serviços
prestados pelo governo, 328 já possuem certificação digital. A expectativa é de
que, até o final de 2020, todos esses registros já estejam disponibilizados
nesse tipo de plataforma, “ao alcance de qualquer smartphone”, declarou o
ministro durante o 17º Fórum de Certificação Digital (CertForum).
Segundo Lorenzoni, a exemplo da Medida Provisória da Liberdade Econômica,
as certificações digitais têm ajudado o país a dar facilidades para os
empreendedores brasileiros.
Dirigindo-se a uma plateia composta por gestores dos setores público e
privado, representantes da indústria e pesquisadores, o ministro disse que
tanto a MP, que agora é lei, como as certificações digitais representam uma
nova forma de relação entre a sociedade, os agentes econômicos e o setor
público.
“Vocês são, sem dúvida, a grande coluna de sustentação desse novo mundo
que surge e desse novo Brasil que se insere na busca por desenvolvimento, crescimento
e respeito às pessoas”, disse dirigindo-se aos profissionais que atuam com
certificação digital, participantes do fórum.
“Ouvi há pouco que mais de 500 mil certificações são feitas por mês no
Brasil. Isso é um avanço extraordinário. E a MP da liberdade econômica é o
grande símbolo dessa transformação econômica porque, desde que o Brasil virou
uma república, em 1879, até a nova lei, o cidadão, quando chegava diante de uma
autoridade pública, era cego. Era rei até a eleição. No resto do período precisava
apresentar a sua versão dos fatos e comprová-la. Tinha de chegar na autoridade
municipal, estadual ou federal e apresentar 500 mil atestados, cópias
autenticadas”.
Segundo ele, com as novas posturas adotadas, " até que a autoridade
prove o contrário " é o cidadão quem terá a razão, quando diante de
agentes públicos, em qualquer das estruturas da federação. “Isso é uma
revolução no Brasil porque hoje cada empreendedor tem o direito de se
apresentar, diante da autoridade pública e da sociedade, dotado do direito de
empreender e de ter sua atividade respeitada”.
De acordo com o ministro, os órgãos públicos têm agora a obrigação de
estabelecer o prazo com o qual vai trabalhar para a concessão de qualquer tipo
de reconhecimento, autorização ou de concessão. "E, uma vez tendo o prazo,
já há reconhecimento tácito de que aquela solicitação passa a ser válida".
“Ao inverter o ônus da prova na relação entre Estado e cidadania,
colocamos no centro aquele que é verdadeiramente o dono do Brasil: o cidadão
brasileiro. E a atividade que os senhores exercem, de facilitação da vida, é o
que o governo faz: dá passos para trás para que a cidadania brasileira dê
passos à frente”, completou. (Via: Agência Brasil)
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