A Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel) informou ontem (27) que a bandeira tarifária para o mês de
outubro de 2019 segrá na cor amarela, com acréscimo de R1,50 extra para cada
100 quilowatts-hora consumidos. Em agosto e setembro houve a cobrança da
bandeira tarifária vermelhas no patamar 1, quando há um acréscimo de para R$ 4
a cada 100 kWh consumidos.
De acordo com a agência, a
decisão de alterar a bandeira se deve ao fato de outubro ser um mês de
transição ente a estação seca e a chuvosa. Com isso, diminuiu a necessidade de
acionar usinas termelétricas, que possuem custo de geração de energia mais
caro.
"A previsão hidrológica para o mês sinaliza elevação das vazões
afluentes aos principais reservatórios, o que também permitirá reduzir a oferta
de energia suprida pelo parque termelétrico", disse a Aneel.
Criado pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real
da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia
elétrica. O funcionamento das bandeiras tarifárias é simples: as cores verde,
amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou
menos em função das condições de geração.
O cálculo para acionamento das
bandeiras tarifárias leva em conta, principalmente, dois fatores: o risco
hidrológico (GSF, na sigla em inglês) e o preço da energia (PLD). Segundo a
agência, o cenário favorável reduziu o preço da energia para o seu patamar
mínimo, o que "diminui os custos relacionados ao risco hidrológico e à
geração de energia de fontes termelétricas", possibilitando a manutenção
dos níveis dos principais reservatórios próximos à referência atual.
No dia 21 de maio, agência aprovou um reajuste no valor das bandeiras
tarifárias. Com os novos valores, caso haja o acionamento, o acréscimo cobrado
na conta pelo acionamento da bandeira amarela passou de R$ 1 para R$ 1,50 a
cada 100 kWh consumidos. Já a bandeira vermelha patamar 1 passou de R$ 3 para
R$ 4 a cada 100 kWh e no patamar 2 da bandeira passou de R$ 5 para R$ 6 por 100
kWh consumidos. A bandeira verde não tem cobrança extra.
Os recursos pagos pelos consumidores vão para uma conta específica e
depois são repassados às distribuidoras de energia para compensar o custo extra
da produção de energia em períodos de seca. (Via: Agência Brasil)
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