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O
verão é período de descontrair com as férias, mas também é preciso ficar atento
e se prevenir contra doenças. Entre elas estão a dengue, zika e chikungunya,
também chamadas de arboviroses. Essas doenças são transmitidas por artrópodes
como o mosquito Aedes aegypti.
De acordo com a Secretaria
Municipal de Saúde, no ano passado foram confirmados 255 casos de dengue e 137
de chikungunya em Petrolina,
no Sertão de Pernambuco. E não há casos oficiais de zika porque ainda não há
sorologia para atestar a doença.
Quem teve duas dessas doenças foi a Jaqueline Torres. Em um
mesmo ano, ela foi diagnosticada com dengue e também com zika. “A primeira
doença que eu tive foi dengue. Eu comecei a sentir muitas dores no corpo e
desconfiava, mas não tinha certeza. Eu conversei com a minha enfermeira que me
orientou a tomar paracetamol e dipirona e tomar bastante líquido para não ficar
desidratada. Eu estava sentindo muito enjôo e ânsias de vômitos e tive perda de
apetite. Dois meses depois, eu voltei com os sintomas de dores no corpo, febre,
os olhos avermelhados e dores nas articulações”, relembra.
Como a Jaqueline é Agente de
Saúde, acredita que tenha sido picada pelo Aedes aegypti durante as visitas que
fez nas residências, já que mais ninguém da família dela, teve alguma das
doenças provocadas pelo mosquito. “Hoje eu saio de casa e coloco o meu
repelente no máximo que eu puder no meu corpo, coloco o protetor braçal, vou de
calça e evito sempre ficar muito exposta e vou trabalhar”, conta.
O médico Filipe de Almeida explica algumas diferenças entre
as arboviroses. “Na dengue, a gente tem muita complicação hemorrágica, porque a
pressão da pessoa pode ficar muito baixa e a gente tem que intervir. Já a Zika,
uma das complicações é a Síndrome da Zika Congênita que causa a microcefalia. A
chikungunya causa as dores articulares, podendo a pessoa ficar até três anos
com dores por conta dessa virose”, explica.
Segundo o médico, é preciso tomar alguns cuidados e
principalmente não ingerir remédio sem orientação médica. “Procure o posto de
saúde para receber orientação. A gente alerta para não usar anti-inflamatórios,
esteroides, não-hormonais, pelo risco de sangramento. A princípio, analgésico,
antitérmico e hidratação”. (Via: G1 Petrolina)
Blog: O Povo com a Notícia