Pesquisa sobre as rodovias em Pernambuco,
divulgada nesta quarta-feira (17), pela Confederação Nacional do Transporte
(CNT), mostra dois extremos. Quando comparadas informações deste ano com as do
ano passado, nota-se um crescimento de quilômetros em boa situação. Eram 1.193.
Saltaram para 1.377 neste ano. Em números relativos, um avanço de quase de
cinco pontos. O estudo, em contrapartida, verificou um aumento de quilômetros
em péssimas condições, que passaram de 495 quilômetros para 601. Os contrastes
estão nas 35 rodovias federais e estaduais.
As
estradas sob jurisdição federal obtiveram mais da metade dos 18 conceitos
“ótimo” atribuído pela pesquisa nos itens estado geral, pavimento, sinalização
e geometria. No topo do ranking federal está a BR-235, com a nota máxima em
três dos quatro aspectos avaliados. A exceção foi em sinalização, com conceito
bom. Mas, convenhamos, a pesquisa analisou apenas seis quilômetros da BR-235.
Na mais extensa das rodovias vistoriados, a BR-232, com 574 quilômetros
percorridos, o nível bom foi atribuído ao estado geral e o ótimo ao pavimento.
Em contrapartida, os outros dois – sinalização e geometria – mereceram regular,
o que não é de difícil entendimento. Ao trafegar em trechos como o entre
Cruzeiro do Nordeste, em Sertânia, e Sítio dos Nunes, a sinalização é quase
inexistente. A BR-101 teve quatro “bons”.
A
grande maioria dos conceitos “ruim” e “péssimo” está nas rodovias estaduais. E
o preocupante é que o estudo contabilizou um aumento da degradação de 2017 para
2018. Antes eram 460 quilômetros classificados como péssimo, enquanto neste ano
se chegou a 591 quilômetros, representando 58,9% da malha.
Nove
dessas estradas tiveram todas as notas dentro dos parâmetros ruim e péssimo.
Foram as PE-096, PE-126, PE-130, PE-177 e PE-275. Os 66 quilômetros avaliados
PE-275, no Sertão, foram considerados em estado péssimo em sinalização, estado
geral e geometria. Ao longo da estrada, os técnicos se depararam com buracos e
rachaduras no asfalto em excesso. Situação também encontrada na PE-130, no
Agreste. Por outro lado, a PE-009, em Ipojuca e no Cabo de Santo Agostinho, se
destacou entre as rodovias que cruzam o estado. Os seus 23 quilômetros
receberam conceito máximo nos itens listados. Uma exceção entre as 35 estradas
avaliadas em Pernambuco. (Via: PE Notícias)
Blog: O Povo com a Notícia