O general de Brigada da Reserva
do Exército Brasileiro Eliéser Girão Monteiro Filho, deputado eleito pelo PSL
no Rio Grande do Norte, defendeu o impeachment e a prisão de ministros do
Supremo Tribunal Federal (STF) responsáveis pela libertação de políticos
acusados de corrupção, como o ex-deputado José Dirceu (PT) e os ex-governadores
do Paraná Beto Richa (PSDB) e de Goiás Marconi Perillo (PSDB).
O general frisa que o País precisa voltar a ser uma democracia plena, com
a independência dos poderes para que as leis sejam cumpridas. “E a moralização,
como parte de um plano de moralização das instituições da República, deve
começar pelo Congresso", defendeu.
"Não tem negociação com quem se vendeu para o mecanismo",
escreveu em sua conta no Twitter, em referência à série da Netflix sobre a Lava
Jato. "Destituição e prisão", completou.
Ao ser questionado pelo Estado, o general ratificou o disse: "É isso.
O Senado tem de cumprir o papel dele. O impeachment de ministros do Supremo
deve ser votado pelo Senado e aprovado por dois terços da Casa. Ele é possível
em caso de crime de responsabilidade, como proferir julgamento quando suspeito
na causa ou exercer atividade político-partidária".
O "Brasil é um país onde a lei tem de ser respeitada por todos. Só
porque alguém é presidente, ele deve responder apenas quando deixa a
Presidência?", questionou. Em seguida, disse que se referia ao presidente
Michel Temer.
O militar citou ainda os casos dos ex-governadores tucanos soltos
recentemente por decisão do ministro Gilmar Mendes (STF). "Aí o cara é
solto pelo ministro do Supremo. E você sabe que não manda soltar por
acaso", disse. Ele defendeu ainda que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, condenado e preso pela Lava Jato, seja retirado de sua cela na
Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba, e enviado para um
presídio comum.
Girão é um dos dois generais eleitos para a Câmara pelo PSL de Jair
Bolsonaro. Teve 86 mil votos no Rio Grande do Norte. (Via: BNews)
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