O presidenciável Jair Bolsonaro
(PSL) disse que o homem suspeito de esfaquear e matar o mestre de capoeira
Romualdo Rosário da Costa, mais conhecido como mestre Moa, 63 anos, cometeu um
excesso. Bolsonaro lamentou o episódio, e afirmou que não tem nada a ver com o
caso, pois não tem controle sobre seus apoiadores. As informações foram
divulgadas pelo G1.
De acordo com investigação da polícia, Mestre Moa foi esfaqueado após
dizer ao suspeito do crime que era contra o postulante do PSL e que tinha
votado no PT.
“Pô, cara! Foi lá pergunta essa invertida... Quem tomou a facada fui eu,
pô! O cara lá que tem uma camisa minha, comete lá um excesso. O que eu tenho a
ver com isso? Eu lamento. Peço ao pessoal que não pratique isso. Eu não tenho
controle sobre milhões e milhões de pessoas que me apoiam”, disse o candidato
nesta terça-feira (09).
Segundo Bolsonaro, há violência e intolerância vindas dos simpatizantes de
seu adversário. “A violência veio do outro lado, a intolerância veio do outro
lado. Eu sou a prova, graças a Deus, viva disso aí”, disse.
A Justiça decretou a prisão preventiva de Paulo Sérgio Ferreira de
Santana, 36 anos, suspeito de matar o mestre de capoeira durante uma discussão
política na madrugada de segunda-feira (08). A decisão foi do juiz Horácio
Pinheiro. Ele foi encaminhado para o sistema prisional, onde vai aguardar o
julgamento. Paulo confessou o crime, mas negou que o motivo da agressão tenha
sido político. Ele disse que foi ofendido.
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