O presidente Jair Bolsonaro (PSL)
teve o dreno e a sonda nasogátrica retirados nesta sexta-feira (8). O dreno
havia sido colocado no seu abdômen há quatro dias para retirada de líquido
acumulado próximo ao local onde estava ligada a bolsa de colostomia, sendo
retirado pela equipe da radiologia intervencionista.
A melhora do quadro intestinal e a boa aceitação da dieta líquida
possibilitaram a retirada da sonda nasogástrica, segundo o Hospital Israelita
Albert Einstein, onde o presidente permanece internado, na Unidade Semi-Intensiva.
O porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, disse que
a sonda incomodava Bolsonaro e que ele não está mais sentindo náuseas, o que
era um dos motivos para a colocação da sonda. “Hoje foi o melhor dia que o
presidente passou”, avaliou o porta-voz sobre o período de internação do
presidente.
Bolsonaro continua usando
antibióticos para tratar a pneumonia, mas nesta sexta-feira não fez exame de
imagem para avaliar a evolução da doença, segundo Barros. A nutrição está sendo
feita via parenteral, associada à ingestão oral de líquidos como caldos de
carne e de galinha, além de gelatina. Estão mantidas as medidas de prevenção de
trombose venosa e os exercícios respiratórios, de fortalecimento muscular e
períodos de caminhada fora do quarto.
Segundo o hospital, o presidente apresentou boa evolução clínica nas
últimas 24 horas, continua estável, sem febre e sem dor, e teve melhora dos
exames laboratoriais. “Os médicos só vão liberar o presidente quando ele puder
sair pela porta da frente”, disse Barros, ao explicar que o tratamento com
antibióticos tem duração de sete dias.
No domingo, foi iniciado o tratamento com os antibióticos. Como uma nova
droga foi acrescentada ontem, o período de tratamento se estenderá até meados
da próxima semana.
Por ordem médica, as visitas permanecem restritas. No entanto, o ministro
da Infraestrutura esteve no hospital nesta tarde para tratar de assuntos da
pasta. Bolsonaro conversou hoje com o vice-presidente, general Hamilton Mourão,
por telefone.
Não há previsão da visita de mais ministros no final de semana. (Via: Agência Brasil)
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