A procuradora Thaméa Danelon não
deve mais ser nomeada para chefiar a força-tarefa da Lava Jato que atuna na
Procuradoria-Geral da República (PGR), em Brasília. As informações são da
coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, desta sexta-feira
(20).
A movimentação acontece após divulgação de mensagens obtidas pelo site The
Intercept Brasil que mostraram Thaméa atuando pelo impeachment do ministro
Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo a coluna, ela já tinha conversado sobre a possibilidade de assumir
a chefia com o baiano Augusto Aras, indicado pelo presidente da República, Jair
Bolsonaro (PSL), para comandar a PGR.
Magistrados da Corte avaliam, agora, a eventual nomeação dela como um
desrespeito —Thaméa não assumiu a autoria da peça, mas, sim, redigiu o texto a
pedido de um advogado, Modesto Carvalhosa.
Dallagnol
Segundo a coluna, o procurador Deltan Dallagnol também estaria com os dias
contados na coordenação da Lava Jato em Curitiba, porém, a queda dele ainda não
é tida como certeza.
Aras estaria dando sinais trocados sobre a retirada de Deltan do cargo. O
procurador goza de prestígio entre os colegas e retirá-lo da Lava Jato geraria
desgaste.
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