Assista o vídeo:
Não foi a primeira e pelo visto não será a última que teremos que usar a
tribuna da Casa Plínio Amorim para desmentir a fictícia propaganda do Governo
de Petrolina, que a todo tempo tenta ludibriar a população de nosso município.
O prefeito Miguel Coelho propagou durante o fim de semana que teve as
contas da prefeitura, referentes ao ano de 2017, aprovadas por unanimidade pelo
Tribunal de Contas do Estado, mas esqueceu de dizer que as contas foram
aprovadas com ressalvas, pois o total das despesas realizadas nas ações e
serviços públicos de saúde por meio do Fundo Municipal de Saúde de Petrolina correspondeu
a um percentual de apenas 14,81%. Isso significa que o prefeito não cumpriu o
disposto no art. 7° da Lei Complementar Federal n° 141/2012, que prevê que os
municípios devem aplicar em ações e serviços públicos de saúde no mínimo 15% do
produto da arrecadação dos impostos municipais previstos no art. 156 e os
recursos de que tratam da repartição das receitas tributárias, previstos nos
artigos 158 e 159, da Constituição Federal.
Vocês agora entendem porque a saúde de Petrolina é bonita nas fotos e
vídeos de publicidade da Prefeitura, que retratam o mundo encantado da
Miguelândia, diferente do que a população tem acesso? Quando na realidade
faltam médicos, faltam dentistas, falta até material básico nos postos de saúde
de Petrolina. O prefeito esconde a realidade de que alguns atendimentos
nos postos estão sendo interrompidos por falta de material básico como luvas. O
prefeito mostra que não tem o menor compromisso com a saúde e haja filas, haja
espera por todo o município. E aqui os vereadores do prefeito fecham os olhos
para as mazelas do governo, e capricham na bajulação ao prefeito prejudicando
Petrolina. Fomos eleitos para defender o povo de nosso município e não para
babar o prefeito.
Na vida real, a população usuária do SUS enfrenta filas na madrugada
para conseguir marcar uma consulta ou exame, e nem sempre consegue. Também
faltam medicamentos nas farmácias do município, mas para o prefeito e seus
aliados a “saúde vai bem, obrigada”.
“Vejam aí o porquê dos problemas na saúde de Petrolina. O jovem prefeito
não aplicou nem o limite mínimo constitucional de 15% dos recursos na saúde. A
gente quer deixar o Galeguinho trabalhar, mas ela não colabora”.
Blog: O Povo com a Notícia