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quarta-feira, 30 de outubro de 2019

O soberano da Miguelandia não cumpre dever de casa na Saúde de Petrolina

Assista o vídeo:


Não foi a primeira e pelo visto não será a última que teremos que usar a tribuna da Casa Plínio Amorim para desmentir a fictícia propaganda do Governo de Petrolina, que a todo tempo tenta ludibriar a população de nosso município.

O prefeito Miguel Coelho propagou durante o fim de semana que teve as contas da prefeitura, referentes ao ano de 2017, aprovadas por unanimidade pelo Tribunal de Contas do Estado, mas esqueceu de dizer que as contas foram aprovadas com ressalvas, pois o total das despesas realizadas nas ações e serviços públicos de saúde por meio do Fundo Municipal de Saúde de Petrolina correspondeu a um percentual de apenas 14,81%. Isso significa que o prefeito não cumpriu o disposto no art. 7° da Lei Complementar Federal n° 141/2012, que prevê que os municípios devem aplicar em ações e serviços públicos de saúde no mínimo 15% do produto da arrecadação dos impostos municipais previstos no art. 156 e os recursos de que tratam da repartição das receitas tributárias, previstos nos artigos 158 e 159, da Constituição Federal.

Vocês agora entendem porque a saúde de Petrolina é bonita nas fotos e vídeos de publicidade da Prefeitura, que retratam o mundo encantado da Miguelândia, diferente do que a população tem acesso? Quando na realidade faltam médicos, faltam dentistas, falta até material básico nos postos de saúde de Petrolina.  O prefeito esconde a realidade de que alguns atendimentos nos postos estão sendo interrompidos por falta de material básico como luvas. O prefeito mostra que não tem o menor compromisso com a saúde e haja filas, haja espera por todo o município. E aqui os vereadores do prefeito fecham os olhos para as mazelas do governo, e capricham na bajulação ao prefeito prejudicando Petrolina. Fomos eleitos para defender o povo de nosso município e não para babar o prefeito.

Na vida real, a população usuária do SUS enfrenta filas na madrugada para conseguir marcar uma consulta ou exame, e nem sempre consegue. Também faltam medicamentos nas farmácias do município, mas para o prefeito e seus aliados a “saúde vai bem, obrigada”.

“Vejam aí o porquê dos problemas na saúde de Petrolina. O jovem prefeito não aplicou nem o limite mínimo constitucional de 15% dos recursos na saúde. A gente quer deixar o Galeguinho trabalhar, mas ela não colabora”.

Blog: O Povo com a Notícia