A
menção ao presidente Jair Bolsonaro no caso Marielle foi arquivada pela
Procuradoria-Geral da República, segundo o jornal Folha de S. Paulo. O
procurador-geral, Augusto Aras, afirmou à Folha que o Supremo Tribunal Federal
e a PGR já arquivaram uma notícia de fato, enviada ao STF pelo Ministério
Público do Rio de Janeiro, que informava sobre a existência da menção ao nome
de Jair Bolsonaro (PSL) na investigação sobre o assassinato da vereadora
Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes.
Uma reportagem do Jornal
Nacional, exibida na última terça-feira (28), mostrou que o ex-policial militar
Élcio Queiroz, suspeito de envolvimento no assassinato de Marielle Franco e
Anderson Queiroz Gomes, chegou ao condomínio onde mora o presidente Jair
Bolsonaro no dia em que Marielle Franco foi morta e disse que iria à casa de
Bolsonaro, na época deputado federal.
Segundo o depoimento do porteiro
à Polícia Civil do Rio de Janeiro, o suspeito pediu para ir na casa de
Bolsonaro e um homem com a mesma voz do presidente teria atendido o interfone e
autorizado a entrada. O acusado, no entanto, teria ido em outra casa dentro do
condomínio.
O porteiro disse que acompanhou a
movimentação do carro nas câmeras de segurança e viu que, ao entrar no
condomínio, Élcio foi à casa 66. Lá morava Ronnie Lessa, outro suspeito do
assassinato. Segundo o Ministério Público, Élcio dirigiu o Cobalt prata usado
na emboscada contra a vereadora e Lessa seria o autor dos disparos. Os dois
estão presos desde março.
Blog: O Povo com a Notícia
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