Mais da metade das capitais
brasileiras já vivencia a retomada do emprego formal. Nos oito primeiros meses
do ano, o saldo de vagas com carteira assinada foi positivo em 14 cidades,
considerando os 25 estados e o Distrito Federal. A informação foi levantada
pela consultoria Tendências, a pedido do GLOBO.
A recuperação do mercado de trabalho tem seu maior entrave no Nordeste do país
— onde oito das nove capitais registraram mais fechamentos do que criação de
vagas no período — e em dois estados que enfrentam grave crise fiscal: Rio
Grande do Sul e Rio de Janeiro.
No primeiro, a capital, Porto Alegre, teve um saldo de 2.385 postos formais
fechados. Já a capital fluminense perdeu 8.072 empregos com carteira, ficando em
último lugar no país.
Também registraram fechamento de vagas formais Florianópolis, em Santa
Catarina, e duas capitais da Região Norte: Belém do Pará e Macapá, no Amapá.
Na outra ponta do ranking aparece São Paulo. A cidade gerou 58.889 empregos com
carteira assinada. Em seguida vem Belo Horizonte, com a criação de 17.085
postos.
Efeito da
crise: Bolsa família cresce em cidades ricas
O caso que mais chama atenção é o do comércio: até agosto, a cidade teve um
saldo de 8.645 postos formais fechados. O segundo setor com mais vagas
encerradas foi a indústria: 2.031 postos. A construção ficou perto da
estabilidade, com saldo negativo de 42 vagas, ao passo que as atividades
ligadas à agricultura registraram fechamento de 128 postos. O único setor que
teve resultado positivo foi o de serviços, que gerou 2.774 empregos. (Via: Agência Brasil)
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