As
informações foram repassadas por pesquisadores da Duke University, na Carolina
do Norte - FOTO: PIXABAY
Mais uma notícia triste sobre
o novo coronavírus. É que pesquisadores da Duke University, na Carolina do
Norte, nos Estados Unidos, informaram que um cachorro da raça pug, chamado por
Winston, havia testado positivo para a covid-19, durante um estudo que consistia
em fazer exames em famílias naquela região. Caso os resultados fossem precisos,
o pug seria, provavelmente, o primeiro cachorro infectado com o novo
coronavírus nos Estados Unidos.
Os pugs são um pouco incomuns, porque tossem e
espirram de uma maneira muito estranha", disse Heather McLean, tutora do
cãozinho, à NBC News. "Então, quase parece que ele estava engasgado, e
houve um dia em que ele não quis mais tomar seu café da manhã e, se você
conhece pugs, sabe que eles gostam de comer, então isso parecia muito
incomum", acrescentou ela, que também é professora de pediatria da
Faculdade de Medicina da Universidade de Duke.
Tigre havia testado para a covid-19
No começo de
abril, funcionários do zoológico de Bronx, em Nova York, revelaram que um tigre
por nome de Nadia tinha testado positivo para o coronavírus. Assim como outros
felinos do zoológico, Nadia também apresentou doenças respiratórias leves,
semelhantes aos sintomas associados à covid-19 em humanos. Oito felinos do
zoológico, pelo menos, testaram positivo para a doença, incluindo um gato que
parecia livre de sintomas. Os gatos não são os únicos suscetíveis ao vírus. Os
primeiros relatos de animais de estimação com o novo coronavírus envolveram
dois cães, em Hong Kong.
Em meio à
pandemia do novo coronavírus e relatos da covid-19 em animais, sendo eles de
estimação ou não, o Centro de Controle de Prevenção de Doenças dos EUA (CDC)
atualizou suas normas sobre distanciamento social, ainda neste mês, para
incluir os bichinhos. Contudo, não existem evidências de que os animais de
estimação estejam desempenhando um papel importante na disseminação do vírus
para as pessoas.
O CDC
começou a reconhecer, no início de abril, casos de animais com o resultado
positivo para o coronavírus, embora se referisse aos relatórios como
provenientes de fora dos Estados Unidos. Já em meados deste mês, a agência
começou a oferecer normas de precação sobre o distanciamento social aplicável a
animais domésticos e pessoas. Desde 23 de abril, o texto do CDC não informa mais
que os casos aconteceram somente fora dos Estados Unidos.
"Trate
os animais de estimação como faria com outros membros humanos da família, não
permita que eles interajam com pessoas ou animais fora da casa. Se uma pessoa
dentro da casa ficar doente, isole-a de todos os outros, incluindo animais de
estimação", afirmava a agência em seu site sobre animais e o coronavírus,
já em 14 de abril.
Contudo, o
CDC acredita que o risco de pegar o coronavírus de animais de estimação é
baixo, segundo informações limitadas até o momento. "Até que saibamos mais
sobre esse vírus, as pessoas doentes com covid-19 devem evitar o contato com
animais, sejam eles de estimação ou não", alerta a agência.
As chances
de danos graves a animais, como o pug Winston, por exemplo, também parecem
baixas, no momento. Outras evidências puderam ser constatadas também. É que,
embora a covid-19 seja capaz de infectar animais não-humanos, não parece levar
a sintomas graves como nos humanos. Por acreditar-se que o vírus se espalhou
originalmente para seres humanos a partir de um animal desconhecido, não é de
se surpreender que ele possa atravessas a barreira da espécie. (Com informações do Gizmodo Brasil)
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