A deputada federal Carla Zambelli
(PSL-SP) afirmou que o ex-ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública)
agiu de forma proposital para gerar provas em conversas com o presidente Jair
Bolsonaro (sem partido). O contéudo foi exibido com exclusividade na
edição de sexta-feira do Jornal Nacional.
"Se você perceber, o print que o Moro deu foi às 7h33 da manhã. E ele
terminou de escrever para o presidente às 7h33 manhã. Então, ele tira print no
mesmo momento da conversa. Já dá para perceber, no dia 23 de manhã, que ele
estava com intenções de criar provas", acusou a deputada em entrevista à
rádio Jovem Pan.
De acordo com a parlamentar, a relação entre Bolsonaro e Moro nunca foi
tão amistosa quanto aparentava, já que os dois sempre divergiram sobre alguns
assuntos. Para ela, enquanto presidente se mostra ser um homem conservador e
informal, o ex-ministro é pró-desamarmento e reservado. Moro informou por meio
de assessoria que não comentaria sobre o assunto.
"Acho que o Moro estava um uma bolha de pessoas dizendo que ele não
precisava disso, que ele pode ser presidente em 2022, para largar o Bolsonaro.
Talvez ele tenha passado por isso. Ele nunca foi um cara de direita. Ele não é
comunista. Mas ele nunca foi superconservador. Ele é desarmamentista. Barrou
trechos dos decretos sobre as armas, que é uma promessa de campanha do
presidente e ele tem que cumprir", disse.
Zambelli também atacou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo
Tribunal Federal (STF). Ele foi relator dos inquéritos que apuram a
participação de congressistas nos atos do último dia 19, quando manifestantes
pediram o fechamento do Congresso Nacional e o ataque feito à Suprema Corte nas
redes sociais.
"Sobre o Alexandre de Moraes, me desculpa, mas às vezes acredito que
a ligação dele com o PCC era verdadeira. Porque ele está envolvido na causa de
investigar pessoas que faziam o bem pelo Brasil", completou. (Via: Agência Brasil)
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