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quinta-feira, 23 de abril de 2020

Em rede social, Bolsonaro diz que não havia liberado antecipação de auxílio emergencial


O presidente Jair Bolsonaro disse na manhã desta quinta-feira (23), que o anúncio da antecipação da segunda parcela do auxílio emergencial — posteriormente revogada — foi feita sem a sua autorização. 

A antecipação foi anunciada na última segunda-feira (20), durante uma coletiva no Palácio do Planalto com a presença do presidente da Caixa, Pedro Guimarães, e o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni. O Ministério da Cidadania voltou atrás ontem (22) e informou que a antecipação não iria acontecer devido à falta de recursos.

O comentário sobre o cancelamento foi feito por Bolsonaro em uma publicação no Facebook. Segundo informações de O Globo, uma seguidora afirmou que o governo havia "cancelado" o auxílio e perguntava como o povo iria "sobreviver". Em resposta, o presidente disse que "nada foi cancelado" e que "um ministro anunciou sem estar autorizado que iria antecipar a segunda parcela".

"Primeiro se deve pagar a todos a primeira parcela, depois o dinheiro depende de crédito suplementar já que ultrapassou em quase 10 milhões o número de requerentes. Tudo será pago no planejado pela Caixa", completou Bolsonaro.

Informações do Ministério da Cidadania dão conta de que as três parcelas do auxílio vão exigir um desembolso de R$ 32,7 bilhões cada uma e que já foram transferidos para a Caixa R$ 31,3 bilhões. Cerca de 12 milhões de trabalhadores ainda aguardam o recebimento da primeira parcela.

Blog: O Povo com a Notícia