Alguns municípios segipanos já sentem a elevação das águas por causa das alterações de vazão e das condições de cheia do Rio São Francisco. Casas, bares e restaurantes da Prainha da Adutora do município de Telha, região do baixo São Francisco, já foram inundadas devido a essa situação.
O aumento do nível do rio começou no dia 12 de janeiro e a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) informou que autoridades já foram alertadas sobre o fato.
O alerta também é válido para alguns municípios da Bahia e de Alagoas, localizadas no Baixo e Submédio São Francisco. A Chesf ressaltou que a Hidrelétrica de Xingó, localizada na divisa entre Sergipe e Alagoas, poderá atingir o seu maior patamar desde 2009.
A prefeitura de Telha explicou que os donos de residências, bares e restaurantes já haviam sido notificados sob o risco de inundação na localidade. O município assegurou que está dando total assistência para retirada de utensílios e maquinários dos comerciantes que estão instalados na região e que estão acompanhando todo o processo de enchente do Rio.
Segundo a prefeitura, nesta sexta-feira (21), o local se encontra alagado com a vazão em 3.000m3/s, mas a previsão para os próximos dias é de 4.000m3/s.
Confira as cidades ribeirinhas já contatadas pela Chesf:
Baixo São Francisco:
Submédio São Francisco:
O Governo de Sergipe explicou que o Departamento Estadual de Proteção e Defesa Civil (Depec) junto à uma equipe técnica do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) e o Grupamento Tático Aéreo (GTA) sobrevoaram todo o curso do Rio São Francisco em território sergipano, para fiscalizar e monitorar o impacto das cheias nos municípios ribeirinhos.
A gerente de planejamento e gestão de risco do Depec, Capitã Emanuela Cruz, disse que "desde o primeiro dia do aumento da vazão que o Depec vem realizando uma estratégia de ações preventivas fornecendo suporte às prefeituras e Coordenadorias Municipais de Proteção e Defesa Civil, bem como alertando as comunidades ribeirinhas, sobretudo àquelas que possuem residências próximas ao leito do rio e criação de animais nas croas e ilhotas em seu curso, para que desocupassem as casas e os transferissem para um local seguro, a fim de evitar transtornos maiores”.
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