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segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Número de profissionais de saúde com Covid aumenta 124% em uma semana, em Pernambuco

O número de profissionais de saúde com Covid-19 cresceu 124% em uma semana, em Pernambuco. Entre 16 e 22 de janeiro, foram 361 confirmações. Na semana seguinte, entre o dia 23 e o sábado (29), a quantidade de trabalhadores doentes chegou a 809.

Os números foram obtidos por meio de dados divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). Os registros recentes apontam o maior volume de trabalhadores de saúde contaminados, desde o início da pandemia, em 2020.

Os números têm aumentado consideravelmente ao longo das semanas. Nos primeiros dias de 2022, entre 2 e 8 de janeiro, foram 55 ocorrências. Na semana seguinte, de 9 a 15, foram 114.

Na sexta-feira (28), a Secretaria Estadual de Saúde (SES) publicou a suspensão das férias dos servidores, no mesmo Diário Oficial em que o governo publicou a prorrogação de autorização de festas com até 3 mil pessoas. Isso gerou reação de entidades (confira mais abaixo).

No Recife, há, nesta segunda-feira (31), 353 profissionais de saúde afastados com sintomas de Covid-19.

O maior número é de técnicos em enfermagem: 74 afastamentos. Em seguida aparecem os médicos, enfermeiros e auxiliares em enfermagem, que são 64, 54 e 29, respectivamente.

Férias suspensas, festas liberadas

Pernambuco proibiu férias de servidores da Secretaria Estadual de Saúde, a partir de 1º de fevereiro. A portaria usou como justificativa o agravamento da pandemia. Na quinta (27), no entanto, o estado prorrogou o protocolo de restrições que prevê eventos com até 3 mil pessoas.

Ainda de acordo com o G1 PE, por meio de nota, o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) criticou a medida do governo e classificou de "inadmissível". A entidade afirmou que "as prioridades estão invertidas" e que "manter a liberação de eventos só traz consequências negativas para a saúde".

No sábado (29), o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) pediu ao governo medidas restritivas mais rígidas. A entidade disse que no momento atual, não se pode proibir festividades de rua e "permitir que ocorram festas para aqueles que podem pagar entrada".

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