Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 672 mortes provocadas pela Covid-19 e alcançou a maior média de óbitos desde 11 de outubro do ano passado, quando o indicador computava, em média, 437 falecimentos. O número é 195% maior que o verificado há 14 dias.
O país também registrou nesta quinta-feira (27/1) o maior número de contaminação: no total, 228.954 casos confirmados. A média diária de infecções pelo novo coronavírus está em 198.514, aumento de 175% em comparação ao índice computado há 14 dias.
A alta se deve ao rápido avanço da variante Ômicron pelo país. A
plataforma de Mato Grosso apresentou problemas e, por isso, o estado não
divulgou os números relacionados à pandemia.
Os dados são do mais recente balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
No total, o Brasil já perdeu 625.085 vidas
para a doença e computou 24.764.838 casos de contaminação.
Devido ao tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a
recomendação de especialistas para que a média móvel do dia seja comparada à de
duas semanas atrás.
Variações na quantidade de mortes ou de casos de até 15%, para mais ou
para menos, não são significativas em relação à evolução da pandemia. Já
percentuais acima ou abaixo devem ser encarados como tendência de crescimento
ou de queda.
Os cálculos são feitos pelo (M)Dados, núcleo de análise de grande volume de informações
do Metrópoles.
Média móvel
Acompanhar o avanço da pandemia de Covid com base em dados absolutos de
morte ou de casos está longe do ideal. Isso porque eles podem apresentar
variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins
de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.
Para reduzir esse efeito e produzir uma visão mais fiel do cenário, a
média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa, então, representa
a soma das mortes divulgadas em uma semana dividida por sete.
O nome “móvel” é porque varia conforme o total de óbitos dos sete dias
anteriores.
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