Em meio à proliferação da variante ômicron do novo coronavírus, a média diária de mortes por Covid-19 no mundo atingiu o maior patamar em 4 meses, apontam dados do "Our World in Data", projeto ligado à Universidade de Oxford.
Os dados mostram também que a média móvel de novos casos
bateu recorde pelo 7º dia seguido e passou de 3,4 milhões de infectados por dia nos
últimos sete dias.
O mundo
registrou uma média diária de 8.209 mortes na segunda-feira (24), o maior
patamar desde 24 de setembro de 2021 (quando a média móvel estava em 8.358 — e
em trajetória de queda).
Apesar da alta nos óbitos, o
atual patamar está muito abaixo do recorde da pandemia, registrado há
praticamente um ano (14,7 mil em 26 de janeiro de
2021).
E, com o avanço da vacinação
contra a Covid-19, o número de vítimas da pandemia não tem crescido na mesma
proporção da explosão no número de infectados.
Ondas
causadas pelas variantes
O número de novos casos explodiu com a variante ômicron, que é mais transmissível, e o atual recorde (média de 3,4
milhões infectados por dia) é mais de 300% maior do que o pico da onda anterior.
Em 25 de abril
de 2021, impulsionado pelas variantes delta na Índia e gama no Brasil,
o mundo registrou uma média de 827 mil novos casos por dia.
Quatro dias
depois, no dia 29, a média de mortes chegou a um pico de 13,9 mil, patamar
próximo ao do recorde mundial que perdura até hoje (14,7 mil em 26 de janeiro
do mesmo ano).
Na ocasião, a vacinação contra
a Covid-19 ainda engatinhava no mundo e os Estados Unidos e a Europa sofriam com a variante beta no auge do inverno no hemisfério norte.
Covid-19
no Brasil
Com a explosão no número de infectados e a alta no número de óbitos
nas últimas semanas, o Brasil voltou a
ser um dos países com mais casos e mortes por Covid-19 do mundo (veja o ranking abaixo).
A média móvel
de novos casos também bateu recorde pelo 7º dia seguido e passou de 150 mil — a
maior já registrada —, segundo o consórcio de veículos de
imprensa.
A média de óbitos também está
em trajetória de alta e voltou a ficar acima de 300, o
maior patamar desde 31 de outubro. (Clique aqui e leia a matéria na íntegra do G1).
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