Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 929 mortes provocadas pela Covid-19 e a média de óbitos diários foi a 603. Desde 6 setembro do ano passado, a média de mortes – então em 605 – não ultrapassava 600 vítimas. O número é 184% maior que o verificado há 14 dias.
O país também computou, na
sexta-feira (28/1), 193.465 casos confirmados. A média diária de infecções pelo
coronavírus está em 186.985, aumento de 124% em comparação ao índice de 14 dias
atrás.
Os dados são do mais recente balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
No total, o Brasil já perdeu 628.067 vidas para a doença e computou
25.620.209 casos de contaminação.
Devido ao tempo de incubação
do novo coronavírus, adotou-se a recomendação de especialistas para que a média
móvel do dia seja comparada à de duas semanas atrás.
Variações na quantidade de mortes ou de casos de até 15%, para mais ou
para menos, não são significativas em relação à evolução da pandemia. Já
percentuais acima ou abaixo devem ser encarados como tendência de crescimento
ou de queda.
Os cálculos são feitos pelo (M)Dados,
núcleo de análise de grande volume de informações do Metrópoles.
Média móvel
Acompanhar
o avanço da pandemia de Covid com base em dados absolutos de morte ou de casos
está longe do ideal. Isso porque eles podem apresentar variações diárias muito
grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo,
é comum perceber redução significativa dos números.
Para
reduzir esse efeito e produzir uma visão mais fiel do cenário, a média móvel é
amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa, então, representa a soma das
mortes divulgadas em uma semana dividida por sete.
O nome
“móvel” é porque varia conforme o total de óbitos dos sete dias anteriores.
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