Desde a deflagração do movimento grevista na última segunda-feira (14), o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) contabiliza uma adesão de 90% de todas as delegacias e institutos do Estado. A greve entra, nesta segunda-feira (21), no sétimo dia, sem previsão de retorno. Os policiais fizeram um ato na manhã de ontem (20), no Instituto Médico Legal (IML) do Recife.
A categoria estão sem aumento
desde 2019, reajustado pela inflação, ou seja: quatro anos sem aumento real.
“O Estado tem oferecido um aumento
de 20%, e com o pagamento só para julho. Vale lembrar que o que nos oferecem
não cobre nem a inflação dos últimos três anos, que dirá a inflação que vem
agora, de 2022, que já tem uma projeção de 6% a 7%. O que nós pedimos é o que
seja igual ao que foi dado aos professores, 35%. Após sete meses tentando
negociar, dialogar e buscar uma saída que a categoria se sinta valorizada,
chegamos ao nosso limite. Quem nos empurrou para essa greve foi o governo do
Estado“, ressaltou Rafael Cavalcanti, presidente do Sinpol-PE.
Os policiais continuam pedindo
melhores condições de trabalho, já que reclamam dos equipamentos públicos
sucateados, com o mesmo valor investido de 11 anos atrás. Segundo o Sinpol-PE,
Pernambuco é o 22° Estado que menos investe em segurança pública e a categoria
de base tem um dos piores salários do país. “A nossa disposição é de dialogar
e construir uma saída que seja justa, que seja honesta, e que tenha uma
valorização mínima, real, para que a categoria possa produzir“,
finalizou o presidente.
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