Desde a manhã dessa sexta-feira, os principais meios de comunicação
do mundo noticiaram a greve geral que provocou paralisações e manifestações em todo
o Brasil. A cobertura dos veículos continuou com os confrontos
entre a polícia e manifestantes e a escalada de violência ao longo do
dia.
Reuters
A agência de notícias Reuters destacou que
manifestantes incendiaram ônibus, entraram em confronto com a polícia em
diversas cidades do Brasil e marcharam em direção à residência do presidente Michel Temer em São Paulo. “Os cascos
enegrecidos de pelo menos oito ônibus queimados espalhavam-se no centro do Rio de Janeiro,
enquanto a polícia lançava bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha
contra manifestantes mascarados”, informou. A agência apontou que os sindicatos
convocaram a greve geral para “expressar a raiva contra os esforços de Temer
para empurrar ao Congresso medidas de austeridade que enfraqueceriam leis trabalhistas e afetariam sistema previdenciário“.
BBC
A inglesa BBC informou que o
final da primeira greve brasileira geral em mais de 20 anos foi marcada pela
violência. A rede de notícias apontou que ônibus e carros foram incendiados e
lojas vandalizadas no centro do Rio de Janeiro. “Durante a maior parte do dia,
a greve fora pacífica. Muitas pessoas ficaram em casa e lojas, escolas e bancos
permaneceram fechados em todo o país”, esclareceu a BBC.
The Sun
O também inglês The
Sun publicou
uma galeria de fotos com cenas da violência que irrompeu enquanto “milhares de
pessoas inundaram as ruas em protesto contra medidas de austeridade”. O jornal
afirmou que “a polícia entrou em confronto com manifestantes em várias cidades
e dispararam gás lacrimogêneo enquanto tentava desobstruir estradas bloqueadas
por barricadas”.
Le Matin
O
jornal suíço Le Matin acompanhou
em vídeo os protestos no centro do Rio de Janeiro e chamou atenção para o uso
de gás lacrimogêneo e balas de borracha pela polícia. Destacou ainda a reação
da ex-presidente Dilma em sua conta na rede social Twitter, em que comentou: “A
mobilização em defesa de direitos trabalhistas e previdenciários une os
trabalhadores e mostra a força da sua resistência”.
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