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Um bebê de um ano e oito meses
está desaparecido há mais de uma semana em Petrolina, no Sertão de Pernambuco.
Segundo a mãe da criança, o pai teria fugido com a criança durante um passeio
na Orla da cidade. A ocorrência foi registrada e a polícia investiga o caso.
A mãe Iriane dos Santos Silva já estava separada há nove
meses de Fabiano Costa Rocha. “Ele era muito violento, quando eu resolvi me
separar é porque eu não estava aguentando ele. Eu dormia com ele e do lado da
cama tinha uma faca. Era muita agressão”, diz.
Ela conta que chegou a morar em outra cidade, mas começou a
receber ameaças do ex-marido para ver o filho. Assustada, voltou a Petrolina e
permitiu que a visita ao filho acontecesse. O segundo encontro entre a criança
e o ex-marido ocorreu no dia 29 de março, na orla da Petrolina.
Segundo Iriane, depois do passeio, os três voltavam para o
ponto de ônibus pela Rua Joaquim Nabuco, no Centro, quando o pai conseguiu se
afastar dela, e fugiu levando o bebê nos braços. “A gente entrou em uma
discussão e ele estava com o menino nos braços. Eu consegui tomar meu celular
dele e atravessar a rua. Ao atravessar a rua, eu me sentei embaixo de uma
árvore e esperei o fluxo de carro passar para que ele passasse com o menino,
para me entregar e eu pegar o ônibus. Só que quando o fluxo de carro passou ele
não estava mais”, relembra Iriane.
O Boletim de Ocorrência (B.O) foi
registrado na Delegacia de Polícia Civil (PC) e Iriane fez uma publicação em
uma rede social. Na última terça-feira (04) ela soube que o filho estaria na
cidade vizinha, Juazeiro, na Bahia. A polícia chegou a ir ao endereço
informado, mas não encontrou nada. “A mulher dona da casa de aluguel disse que
ele realmente estava lá e que ele estava com a criança. Só que ele entregou a
casa pela manhã e eu recebi a notícia à tarde e os policiais foram quase perto
da noite e disseram que ele entregou a casa pela manhã e estava indo para
Salvador”, relata.
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Polícia
Civil que fica no 5º Batalhão da Polícia Militar (5º BPM), na Vila Eduardo em
Petrolina. “A gente foi informado pela mãe, que não existe uma regulamentação
legal judicial da guarda dessa criança. Então, a gente orienta a mãe que
procure a Justiça, a Vara de Família para ingressar com uma ação de guarda e um
pedido de liminar de busca e apreensão desse menor, porque a té então não
existe crime para a gente apurar”, esclarece o delegado Daniel Moreira.
De acordo com o advogado, Camargo Lima, como nenhuma das
partes tinha oficializado a guarda da criança, o pai até poderia ter viajado
com o menino se tivesse avisado para onde levaria a criança. Neste caso, o pai
pode responder criminalmente. “Ele poderia levar sim a criança para viajar sem
a autorização expressa da mãe, mas tem o dever de informar o local que está
indo, até para que não se gere uma polêmica até na cena criminal”, explica. (Via: G1 Petrolina)
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