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Com as chuvas intensas
registradas na Zona da Mata e no Agreste de Pernambuco, a Agência Pernambucana
de Águas e Clima (Apac) registrou recuos na seca em algumas localidades do
estado, como a Mata Sul e o Agreste Meridional. As fortes precipitações
causaram enchentes e mortes durante o mês de maio, deixando mais de 55 mil
pessoas fora de casa. Em outras áreas, no entanto, o volume acumulado não foi
suficiente para mudar o quadro de seca.
No Grande Recife e no Agreste, o reservatório de Pirapama e
o Açude do Prata, que abastecem os municípios da Região Metropolitana e
Caruaru, respectivamente, apresentaram aumento no volume. Em outras áreas, no
entanto, a situação permanece estagnada. “O Agreste Setentrional e o Sertão
permanecem numa situação de seca excepcional e grave”, explica o
diretor-presidente da Apac, Marcelo Asfora.
Ainda de acordo com o representante do órgão, as chuvas
acumuladas nessas áreas não foram suficientes para alterar o nível dos
reservatórios. “O período de chuva que vai de janeiro a abril não deu condições
de gerar afluência para alimentar o reservatório de Jucazinho, que abastece o
Sertão”, detalha.
Diante desse quadro, Asfora esclarece que é preciso esperar
o próximo período chuvoso para avaliar se os municípios do Sertão pernambucano
poderão sair da condição de seca. O volume começa a ser acumulado em dezembro,
mas o período analisado pela Apac vai de janeiro a abril. “Esse período vai
determinar a saída da área da condição de seca”, diz.
Chuvas em
julho.
Com média de 22 dias chuvosos ao longo
do mês de julho, o diretor-presidente da Apac explica, ainda, que a previsão
para os próximos dias é de chuva fraca. “Essa expectativa é tanto para o
litoral do estado quanto para o Agreste”, afirma. (Via: G1 PE)
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