Em pelo menos um aspecto o
governo Michel Temer se
parece com o dos petistas Lula e Dilma Rousseff –
para o bem e para o mal aliados do peemedebista por 13 anos. O trio se esmera
em proteger o funcionalismo, o estrato assalariado mais privilegiado de nossa
sociedade.
A
estabilidade no emprego (o que impede o controle de produtividade), salários
acima da média dos trabalhadores, greve remunerada, aposentadoria garantida e
acesso a plano de saúde integram o conjunto de benefícios vitalícios da casta.
Tais regalias deveriam ser suficientes para que o Governo Federal destinasse a
maior fatia da receita da União à parcela majoritária de brasileiros, os que
ficam do lado de fora da festa. Mas eis que não.
Na
última quinta, 20, o governo anunciou o aumento dos combustíveis (R$ 10,4
bilhões) e um corte de gastos (R$ 5,9 bilhões). O saldo das novas receitas e do
menor desembolso é de R$ 16,3 bilhões. Dinheiros com os quais a Fazenda espera
cumprir a meta para 2017, de R$ 139 bilhões de déficit no orçamento. (Por Itamar Garcez - Blog Os Divergentes)
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