Morreu, na madrugada de hoje, aos
93 anos, vítima do coronavírus, o empresário pernambucano Ricardo Brennand, um
dos mais importantes do PIB nordestino.
Filho de Dulce Padilha Coimbra e de Antônio Luiz de Almeida Brennand, aos
12 anos de idade ganhou um canivete do tio homônimo e, desde então,
passou a colecionar armas e obras de arte. Formou-se
em engenharia pela Universidade Federal de
Pernambuco (1949).
Durante muitos anos, Ricardo Brennand dedicou-se aos negócios da sua
família – fabricação de vidro, aço, cerâmica, cimento, porcelana e açúcar. Em
1999, o empresário vendeu as fábricas de cimento, utilizando parte dos recursos
para fundar o Instituto Ricardo Brennand, inaugurado no segundo semestre de
2002.
O acervo do Instituto inclui objetos históricos e artísticos de diversas
procedências, abrangendo o período que vai da Baixa Idade
Média ao século XXI, destacando-se a documentação histórica e
iconográfica relacionada ao período colonial e ao Brasil Holandês, que
inclui uma importante coleção de pinturas do artista neerlandês Frans Post
(1612 – 1680), um dos artistas integrantes da comitiva do conde Maurício
de Nassau – fundador da colônia de Nova Holanda,
em Pernambuco.
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