Após relatos do "assassinato em massa de seus seguidores", um televangelista queniano foi preso nesta quinta-feira (27). Autoridades investigam dezenas de outras mortes ligadas a um culto religioso da mesma região.
À medida que as notícias da detenção do pastor Ezekiel Odero se espalhavam, as autoridades disseram que o número de mortos chegou a 103 na investigação.
Odero estava "sendo processado por acusações criminais relacionadas ao assassinato em massa de seus seguidores", acrescentou Kindiki, sem entrar em detalhes sobre quantas pessoas morreram. Ele não fez comentários sobre se os casos estavam ligados.
A prisão de Odero está ligada a "alegações de mortes que ocorreram em suas instalações e relatadas em vários necrotérios ou instituições", disse a repórteres a autoridade regional Rhoda Onyancha.
As autoridades retiraram mais várias pessoas que estavam "entocadas" no Centro de Oração e Igreja Nova Vida, de Ezekiel Odero, na pequena cidade de Mavueni, no sudeste do Quênia, disse o ministro Kithure Kindiki no Twitter.
Mavueni fica a cerca de 66 km da floresta de Shakahola, onde outro pastor, Paul Mackenzie, é acusado de ter ordenado que seus seguidores morressem de fome antes de o que ele previu que seria o fim do mundo em 15 de abril.
Mackenzie está sob custódia da polícia desde 14 de abril e não fez nenhum comentário público sobre as acusações.
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