Ao receber o Prêmio Camões das mãos do presidente Lula (PT) nesta segunda-feira (24), em Portugal, o cantor e compositor brasileiro, Chico Buarque, relembrou o fato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ter se recusado a assinar e não ter feito a entrega da premiação quando ela foi anunciada, em 2019.
“Reconforta-me lembrar que o ex-presidente teve a rara fineza de não sujar o diploma do meu Prêmio Camões, deixando seu espaço em branco para assinatura do nosso presidente Lula", disse o cantor.
Em 2019, o cantor e compositor foi escolhido na 31ª edição da premiação unanimemente pelo júri para receber a maior premiação da literatura em língua portuguesa.
“Lá se vão quatro anos que meu prêmio foi anunciado e eu já me perguntava se me haviam esquecido. Quatro anos, com uma pandemia no meio, davam às vezes a impressão de que um tempo bem mais longo havia transcorrido. No que se refere ao meu país, quatro anos de governo, funesto, duraram uma eternidade, porque foi um tempo em que o tempo parecia andar para trás”, disse Chico Buarque.
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