Em agenda nesta quinta-feira
(23), no Recife, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, disse que apesar da aprovação da
transferência do Conselho de Controle de Atividades Financeira (Coaf) para
o Ministério da Economia, o órgão continuará trabalhando em uma
“política integrada” com a sua pasta.
“Agora é importante destacar que embora Coaf retorne para Economia, ele
vai continuar fazendo o trabalho que ele sempre realizou que é o trabalho de
inteligência e prevenção à lavagem de dinheiro. E que é extremamente relevante
para fins de prevenção e combate ao crime organizado, identificação de
patrimônio de criminosos. Então, a política de integração continua ainda que
ele fique em outra pasta”, afirmou Moro na saída de uma reunião para conhecer o
Pacto pela Vida acompanhado do governador Paulo Câmara (PSB).
Aprovada
por por 228 votos a 210, e quatro abstenções na Câmara dos Deputados, a
mudança não agradou o ex-juiz da Lava Jato, mas ele disse que “faz parte” e que
respeita a decisão dos parlamentares. Na noite dessa quarta-feira (22), o
ministro agradeceu aos 210 votos pela permanência do Coaf sob sua alçada.
“Faz parte. Embora não tenha
gostado evidentemente da decisão, nós respeitamos a decisão do parlamento”,
disse.
Questionado sobre se o presidente Jair Bolsonaro (PSL) poderia vetar a MP,
o ministro disse que não seria “viável”, mas que a questão não foi tratada
dentro do governo. “Me parece que nesse ponto não seria viável um veto porque a
medida provisória modifica a legislação atual”, explicou, acrescentando que um
veto faria retornar a configuração de 29 ministérios do governo Michel Temer
(MDB). (Via: Blog do Jamildo)
Blog: O Povo com a Notícia