Somente agora, cinco meses após a posse, o
governo poderá começar a “limpar” os cargos de petistas que os “aparelham”
desde os tempos de Lula e Dilma. São militantes que trabalharam contra a
candidatura de Jair Bolsonaro, são até suspeitos de sabotar a gestão, mas não
largam as boquinhas. “São mais de 110 mil cargos de confiança e funções
gratificadas”, confirma o ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil). Ele disse que
acabou o tempo de nomeações sem qualquer critério.
A
dificuldade foi o critério inédito do presidente Bolsonaro de ocupar os cargos
tecnicamente, sem indicações políticas, inclusive nos Estados.
A
prioridade do governo foram os cargos de comando, de primeiro e segundo
escalões, além de estatais, para depois preencher o restante.
Já
foram mais os cargos de confiança e funções gratificadas. Após a extinção de 21
mil, ainda sobram 110 mil, em Brasília e nos Estados.
O
candidato a cargos passará por um filtro (informações cadastrais) e depois
submetido ao ministro e ao dirigente de estatal ou autarquia. A informação é do
Diário do Poder.
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