O líder da Bancada de Oposição
da Câmara de Petrolina, Paulo Valgueiro, votou a favor do remanejamento de
recursos para o saneamento do Bairro Dom Avelar, zona norte de Petrolina, mas
mandou um recado ao prefeito Miguel Coelho. “A Bancada de Oposição será
vigilante a operação dessa prometida obra no Bairro cobraremos prazo de
execução, qualidade e transparência.
Há mais de 20 anos começaram essa obra, e
a própria família do prefeito começou a obra de forma errada na Bacia do Dom
Avelar e vem se arrastando durante todos esses anos. É importante lembrar que
primeiro o prefeito Miguel Coelho anunciou com inúmeras propagandas que ia
resolver o problema que a Compesa não resolveu, e agora enviou para a Câmara um
Projeto de Lei com o pedido de urgência urgentíssima para o remanejamento desse
empréstimo. Somos favoráveis, nas vamos continuar atentos. Vamos continuar
cobrando transparência da gestão e dos vereadores da base que fazem bajulação,
mas não atendem o nosso pedido, que é uma obrigação do executivo e um direito
da população”.
Os vereadores de Oposição Cristina Costa, Domingos de Cristália,
Elismar Gonçalves, Gabriel Menezes e Gilmar Santos seguiram e líder e
reforçaram que vão continuar fiscalizando atentamente os projetos do Executivo
Municipal. Votaram a favor do pedido de remanejamento que tem a promessa de
resolver o problema de saneamento do Bairro Dom Avelar, mas cobram
transparência do Projeto de Lei PL n°035, aprovado, em 2017, pelos vereadores da bancada do
prefeito, para o empréstimo junto à Caixa Econômica Federal de R$ 60 milhões.
Nesta terça (28), mais um Projeto do Executivo Municipal entrou de
última hora na Casa Plínio Amorim, desta vez o PL 007/2019 pedindo o
remanejamento, sem detalhamento de valor do aporte financeiro que será
utilizado para a obra do Bairro. A oposição estima que seja de R$ 6 milhões, do
contrato de financiamento n° 0504.462 DV 64 para execução de obras de
saneamento básico e drenagem no Bairro Dom Avelar, zona norte de Petrolina,
porque antes mesmo de ter o recurso para obra, propagandas institucionais da
prefeitura ventilaram que o prefeito resolveria o problema do bairro com o
recurso de R$ 6 milhões.
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